Antinome

A noite aguda
Ouvi um deus me acuda
Como se aqui fosse a Croácia
E era um assalto na farmácia
Alguém necessitava
Gaze e merthiolate
Ob e chá mate

Chamo-te pelo antinome, pai
Quando o invisível
Some e se esvai
Em vinho que não bebo
Em pão que não comerei jamais

Chamo-te pelo antinome, pai
Quando o invisível
Some e se esvai
Em vinho que não bebo
Em pão que não comerei jamais

No dia longo
Sol nascendo e sol se pondo
Como se aqui fosse o Saara
É Ceará e mais deus não dera
Oásis quase nem
Ninguém sequer espera
Resseca gente-fera

Chamo-te pelo antinome, pai
Quando o invisível
Some e se esvai
Em vinho que não bebo
Em pão que não comerei jamais

A noite morre
Ouço um quem me socorre
Como se grosni aqui fora
E era alguém que ia embora
E o outro que ficava
Implorava companhia
Perdão, misericórdia

Chamo-te pelo antinome, pai
Quando o invisível
Some e se esvai
Em vinho que não bebo
Em pão que não comerei jamais

Chamo-te pelo antinome, pai
Quando o invisível
Some e se esvai
Em vinho que não bebo
Em pão que não comerei jamais



Credits
Writer(s): Francisco Cesar Goncalves
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