O Porto Aqui Tão Perto
Vá comboio, meu comboio
Carrega na velocidade
Para só quando chegarmos
À cidade
Olá cidade do Porto
A lágrima ao canto do olho
Estava fechada há que tempos
Com um ferrolho
Custou tanto cá chegar
Mil e uma peripécias
Quando menos se espera
O diabo tece-as
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o porto
Aqui tão perto
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o porto
Aqui tão perto
Mal chegado, vislumbrei
Dois amigos do alheio
Vasculhando a minha caixa
Do correio
Ah, tratantes, apanhei-vos
Com a boca na botija
Com certeza não esperam
Que eu transija
Não é nada do que pensas
Viemos trazer-te um recado
Que nos foi entregue
Por um embuçado
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o Porto
Aqui tão perto
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o porto
Aqui tão perto
Dizia assim o recado
No Palácio há variedades
Se lá fores, verás que vais
Matar saudades
Eu, matar, não gosto muito
Mas saudades, é diferente
É como matar pulgas
Alivia a gente
Cheguei lá e deparei
Com uma mulher embuçada
Intimei-a: Para lá
Com essa tourada
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o Porto
Aqui tão perto
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o porto
Aqui tão perto
Desembuça-mos, vá lá
E já agora, desembucha
Com esse capuz, mais pareces
Uma bruxa
Diz-me o que fazes aqui
Canto ali com as atracções
No conjunto do "Godinho
E os seus Gordões"
Já te topo, há quanto tempo
Te não punha a vista em cima
Diz-me lá
Se és ou não és
A Etelvina
Ai, eu estive quase morto
O deserto
E o Porto
Aqui tão perto
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o porto
Aqui tão perto
Sou a Etelvina, sim senhor
Não me digas, Etelvina
Que andas assim por andares
Clandestina
Clandestina? Não estás bom
Eu fugida? Nem se pense
Este fato é só p'ra aumentar
O suspense
Sou cantora no conjunto
E aparecemos embuçados
E ficam os espectadores
Arrepiados
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o Porto
Aqui tão perto
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o porto
Aqui tão perto
Mas na vida é bem diferente
Ando de cara descoberta
Com a cabeça e os sentidos
Bem alerta
Já vi tantas injustiças
Falo de dentro de mim
E o que me sai cá de dentro
Sai-me assim:
Faço música p'ró povo
E tu, povo, retribuis
E tu me inspiras sustenidos
E bemóis
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o Porto
Aqui tão perto
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o porto
Aqui tão perto
E eu também faço o mesmo
Com o que o povo me dá
Gratuito o dó-ré-mi
E mais o lá
Lá fiquei a noite toda
Numa de improvisação
A regenerar o corpo
E o coração
Lá fiquei a noite toda
Numa de improvisação
A regenerar o corpo
E o coração
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o Porto
Aqui tão perto
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o Porto
Aqui tão perto
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o Porto
Aqui tão perto
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o Porto
Aqui tão perto
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o Porto
Aqui tão perto
Carrega na velocidade
Para só quando chegarmos
À cidade
Olá cidade do Porto
A lágrima ao canto do olho
Estava fechada há que tempos
Com um ferrolho
Custou tanto cá chegar
Mil e uma peripécias
Quando menos se espera
O diabo tece-as
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o porto
Aqui tão perto
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o porto
Aqui tão perto
Mal chegado, vislumbrei
Dois amigos do alheio
Vasculhando a minha caixa
Do correio
Ah, tratantes, apanhei-vos
Com a boca na botija
Com certeza não esperam
Que eu transija
Não é nada do que pensas
Viemos trazer-te um recado
Que nos foi entregue
Por um embuçado
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o Porto
Aqui tão perto
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o porto
Aqui tão perto
Dizia assim o recado
No Palácio há variedades
Se lá fores, verás que vais
Matar saudades
Eu, matar, não gosto muito
Mas saudades, é diferente
É como matar pulgas
Alivia a gente
Cheguei lá e deparei
Com uma mulher embuçada
Intimei-a: Para lá
Com essa tourada
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o Porto
Aqui tão perto
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o porto
Aqui tão perto
Desembuça-mos, vá lá
E já agora, desembucha
Com esse capuz, mais pareces
Uma bruxa
Diz-me o que fazes aqui
Canto ali com as atracções
No conjunto do "Godinho
E os seus Gordões"
Já te topo, há quanto tempo
Te não punha a vista em cima
Diz-me lá
Se és ou não és
A Etelvina
Ai, eu estive quase morto
O deserto
E o Porto
Aqui tão perto
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o porto
Aqui tão perto
Sou a Etelvina, sim senhor
Não me digas, Etelvina
Que andas assim por andares
Clandestina
Clandestina? Não estás bom
Eu fugida? Nem se pense
Este fato é só p'ra aumentar
O suspense
Sou cantora no conjunto
E aparecemos embuçados
E ficam os espectadores
Arrepiados
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o Porto
Aqui tão perto
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o porto
Aqui tão perto
Mas na vida é bem diferente
Ando de cara descoberta
Com a cabeça e os sentidos
Bem alerta
Já vi tantas injustiças
Falo de dentro de mim
E o que me sai cá de dentro
Sai-me assim:
Faço música p'ró povo
E tu, povo, retribuis
E tu me inspiras sustenidos
E bemóis
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o Porto
Aqui tão perto
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o porto
Aqui tão perto
E eu também faço o mesmo
Com o que o povo me dá
Gratuito o dó-ré-mi
E mais o lá
Lá fiquei a noite toda
Numa de improvisação
A regenerar o corpo
E o coração
Lá fiquei a noite toda
Numa de improvisação
A regenerar o corpo
E o coração
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o Porto
Aqui tão perto
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o Porto
Aqui tão perto
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o Porto
Aqui tão perto
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o Porto
Aqui tão perto
Ai, eu estive quase morto
No deserto
E o Porto
Aqui tão perto
Credits
Writer(s): Sergio De Barros Godinho
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