Homem Até Debaixo d'Água
Um cabloquinho de sangue na veia
Vergonha na cara e bastante opinião
A filha mais nova de um fazendeiro
Ele namorava com boa intenção
O velho sismo de impedir o romance
Num gesto severo chamou atenção
Você não passa de um pé rapado
Levar minha filha não do permissão
Minha filha nasceu no conforto
Você não tem onde cair morto
Nunca passa de um pobre pião
O pobre rapaz escutava calado
Igual um aluno aprendendo a lição
No outro dia fugiu com a menina
Os dois foram viver nos confins do sertão
Ombro a ombro eles trabalhavam
A noite dormia num velho galpão
A menina dormia na cama
E o cabloquinho dormia no chão
Foi a primeira vez na história
Que a rolinha teve glória
Ser protegida por um gavião
O cabloquinho de fibra e talento
enfrentando garimpo trabalho cruel
Sol a sol a procura do ouro
Sem ver pela frente o azul do céu
Respeitando a menina que amava
O cabloco fez um bonito papel
Tão pertinho da fonte do amor
Morrendo de sede por ser tão fiel
Ele foi um gavião sem asa
Com a menina dentro de casa
Bem distante da lua de mel
De volta pra casa do velho
Disse o caboclinho sem temer castigo
Robei sua filha com boa intenção
Pra cumprir meu dever voltei como amigo
O que é do homen o bicho não come
Sua filha nasceu pra se casar comigo
Já não sou mais um pé de chinelo
Posso dar pra ela o melhor dos abrigos
Dois anos a luta foi dura
Mais ela voltou virgem e pura
Do meu lado não correu perigo
O velho muito arrependido
Abraçou sua filha pedindo perdão
Pro mocinho ele foi dizendo
Entre eu e você acabou o paredão
Seu talento e moral foi a flecha
Que fez meu orgulho tombar sobre o chão
Minha filha ser a rainha
Lá no seu castelo e eterna união
De você eu ja não tenho magoa
Foi homem até debaixo d'água
Vai ser o genro do meu coração
Vergonha na cara e bastante opinião
A filha mais nova de um fazendeiro
Ele namorava com boa intenção
O velho sismo de impedir o romance
Num gesto severo chamou atenção
Você não passa de um pé rapado
Levar minha filha não do permissão
Minha filha nasceu no conforto
Você não tem onde cair morto
Nunca passa de um pobre pião
O pobre rapaz escutava calado
Igual um aluno aprendendo a lição
No outro dia fugiu com a menina
Os dois foram viver nos confins do sertão
Ombro a ombro eles trabalhavam
A noite dormia num velho galpão
A menina dormia na cama
E o cabloquinho dormia no chão
Foi a primeira vez na história
Que a rolinha teve glória
Ser protegida por um gavião
O cabloquinho de fibra e talento
enfrentando garimpo trabalho cruel
Sol a sol a procura do ouro
Sem ver pela frente o azul do céu
Respeitando a menina que amava
O cabloco fez um bonito papel
Tão pertinho da fonte do amor
Morrendo de sede por ser tão fiel
Ele foi um gavião sem asa
Com a menina dentro de casa
Bem distante da lua de mel
De volta pra casa do velho
Disse o caboclinho sem temer castigo
Robei sua filha com boa intenção
Pra cumprir meu dever voltei como amigo
O que é do homen o bicho não come
Sua filha nasceu pra se casar comigo
Já não sou mais um pé de chinelo
Posso dar pra ela o melhor dos abrigos
Dois anos a luta foi dura
Mais ela voltou virgem e pura
Do meu lado não correu perigo
O velho muito arrependido
Abraçou sua filha pedindo perdão
Pro mocinho ele foi dizendo
Entre eu e você acabou o paredão
Seu talento e moral foi a flecha
Que fez meu orgulho tombar sobre o chão
Minha filha ser a rainha
Lá no seu castelo e eterna união
De você eu ja não tenho magoa
Foi homem até debaixo d'água
Vai ser o genro do meu coração
Credits
Writer(s): Lourival Dos Santos, Jose Nunes, Ivanildo Rosa De Souza
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