Pot - Pourri : Eu Vou Pra Lua / A Mulher Do Anibal / Ele Disse / Forro Em Caruaru / Forro Em Limoeiro
No forró de Sá Joaninha em Caruaru
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
Mas no forró de Sá Joaninha em Caruaru
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
Eu nunca vi, meu cumpadi', uma dança tão boa
Tão cheia de brinquedo e de animação
Bebendo na função e dançando sem parar
Num galope de matar, nas alta madrugada
Por causo de uma danada que vei de Tacaratu
Matemo' dois soldado, quatro cabo e um sargento
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
No forró de Sá Joaninha em Caruaru
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
No forró de Sá Joaninha em Caruaru
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
Meu irmão Jesuíno grudou numa nega
Chamego de um sujeito valente e brigão
Eu vi que a confusão não tardava a começar
Pois um cabra de punhá com cara de assassino
Partiu pra Jesuíno, 'tava feito o sururu
Matemo' dois soldado, quatro cabo e um sargento
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
No forró de Sá Joaninha em Caruaru
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
No forró de Sá Joaninha em Caruaru
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
Ao doutor delegado, que é véio' trombudo
Eu disse que naquela grande confusão
Houve apenas uns arranhão, mais o cabra morredor
Nesse tempo de calor tem a carne reimosa
O véio' zombou da prosa, eu fugi do Caruaru
Matemo' dois soldado, quatro cabo e um sargento
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
No forró de Sá Joaninha em Caruaru
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
No forró de Sá Joaninha em Caruaru
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
No meio do forró, houve um tereré
Disse o Mano Zé, aguenta o pagode
Todo mundo pode, e como Teixeira
Quem não tem peixeira briga no pé
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Mas é que eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
No meio do forró, houve um tereré
Disse o Mano Zé, aguenta o pagode
Todo mundo pode, e como Teixeira
Quem não tem peixeira briga no pé
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Mas é que eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Ele disse muito bem
O povo de quem fui escravo
Não será mais escravo de ninguém
Ele disse muito bem
O povo de quem fui escravo
Não será mais escravo de ninguém
Para todo operário do Brasil
Ele disse uma frase que conforta
Quando a fome bater na vossa porta
O meu nome é capaz de vos unir
Meus amigos por certo vão sentir
Que na hora precisa, estou presente
Sou o guia eterno dessa gente
Com meu sangue o direito defender
Ele disse com toda consciência
Com o povo, eu deixo a resistência
O meu sangue é uma remissão
A todos que fizeram reação
Eu desejo um futuro cheio de glória
Minha morte é bandeira da vitória
Deixo a vida pra entrar na história
E ao ódio, eu respondo com perdão
Ele disse muito bem
O povo de quem fui escravo
Não será mais escravo de ninguém
Ele disse muito bem
O povo de quem fui escravo
Não será mais escravo de ninguém
Que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal e o Zé do Angá
Oi, que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal e o Zé do Angá
Numa brincadeira lá no brejo véio'
A mulher do Anibal foi pra lá dançar
Você não sabe o que aconteceu
O Zé, incherido, quis lhe conquistar
Que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal e o Zé do Angá
Oi, que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal e o Zé do Angá
De madrugada terminada a festa
Era gente à beça a se retirar
No meio da estrada o pau 'tava comendo
Era a mulher do Aníbal e o Zé do Angá
Que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal e o Zé do Angá
Oi, que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal e o Zé do Angá
Perguntei: Por que brigam vocês dois agora?
Diz: É esse cabra, quis me conquistar
Então fui obrigada a dar-lhe na cara
Pra mulher de homem saber respeitar
Que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal e o Zé do Angá
Oi, que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal e o Zé do Angá
O doutor Xumara, subdelegado
Veio vexado ver o ocorrido
Quando chegou no local da luta
O Zé do Angá havia morrido
Que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal e o Zé do Angá
Oi, que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal e o Zé do Angá
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
Mas no forró de Sá Joaninha em Caruaru
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
Eu nunca vi, meu cumpadi', uma dança tão boa
Tão cheia de brinquedo e de animação
Bebendo na função e dançando sem parar
Num galope de matar, nas alta madrugada
Por causo de uma danada que vei de Tacaratu
Matemo' dois soldado, quatro cabo e um sargento
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
No forró de Sá Joaninha em Caruaru
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
No forró de Sá Joaninha em Caruaru
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
Meu irmão Jesuíno grudou numa nega
Chamego de um sujeito valente e brigão
Eu vi que a confusão não tardava a começar
Pois um cabra de punhá com cara de assassino
Partiu pra Jesuíno, 'tava feito o sururu
Matemo' dois soldado, quatro cabo e um sargento
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
No forró de Sá Joaninha em Caruaru
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
No forró de Sá Joaninha em Caruaru
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
Ao doutor delegado, que é véio' trombudo
Eu disse que naquela grande confusão
Houve apenas uns arranhão, mais o cabra morredor
Nesse tempo de calor tem a carne reimosa
O véio' zombou da prosa, eu fugi do Caruaru
Matemo' dois soldado, quatro cabo e um sargento
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
No forró de Sá Joaninha em Caruaru
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
No forró de Sá Joaninha em Caruaru
Cumpadi' Mané Bento, só faltava tu
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
No meio do forró, houve um tereré
Disse o Mano Zé, aguenta o pagode
Todo mundo pode, e como Teixeira
Quem não tem peixeira briga no pé
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Mas é que eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
No meio do forró, houve um tereré
Disse o Mano Zé, aguenta o pagode
Todo mundo pode, e como Teixeira
Quem não tem peixeira briga no pé
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Mas é que eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Ele disse muito bem
O povo de quem fui escravo
Não será mais escravo de ninguém
Ele disse muito bem
O povo de quem fui escravo
Não será mais escravo de ninguém
Para todo operário do Brasil
Ele disse uma frase que conforta
Quando a fome bater na vossa porta
O meu nome é capaz de vos unir
Meus amigos por certo vão sentir
Que na hora precisa, estou presente
Sou o guia eterno dessa gente
Com meu sangue o direito defender
Ele disse com toda consciência
Com o povo, eu deixo a resistência
O meu sangue é uma remissão
A todos que fizeram reação
Eu desejo um futuro cheio de glória
Minha morte é bandeira da vitória
Deixo a vida pra entrar na história
E ao ódio, eu respondo com perdão
Ele disse muito bem
O povo de quem fui escravo
Não será mais escravo de ninguém
Ele disse muito bem
O povo de quem fui escravo
Não será mais escravo de ninguém
Que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal e o Zé do Angá
Oi, que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal e o Zé do Angá
Numa brincadeira lá no brejo véio'
A mulher do Anibal foi pra lá dançar
Você não sabe o que aconteceu
O Zé, incherido, quis lhe conquistar
Que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal e o Zé do Angá
Oi, que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal e o Zé do Angá
De madrugada terminada a festa
Era gente à beça a se retirar
No meio da estrada o pau 'tava comendo
Era a mulher do Aníbal e o Zé do Angá
Que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal e o Zé do Angá
Oi, que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal e o Zé do Angá
Perguntei: Por que brigam vocês dois agora?
Diz: É esse cabra, quis me conquistar
Então fui obrigada a dar-lhe na cara
Pra mulher de homem saber respeitar
Que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal e o Zé do Angá
Oi, que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal e o Zé do Angá
O doutor Xumara, subdelegado
Veio vexado ver o ocorrido
Quando chegou no local da luta
O Zé do Angá havia morrido
Que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal e o Zé do Angá
Oi, que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal e o Zé do Angá
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