Prometeu

Juízo, fim do mundo, a criação já decaída
Liderando o ranking das ações mal resolvidas
Enquanto morre um, nascem dois iguais

Daqui se escuta ao fundo
De algum lugar os sons do absurdo
Imploram muito à toa, mais escutam muito poucos
E os céus estremecem, juízo final

Percepção de tudo errado à volta
É mais do que enxergam poucos
Breve instante de razão
Grande noção e tudo

Grande visão de mundo
Olhar que vê que são todos iguais
Mentem, sentem, dizem nada do que são capazes
E os céus estremecem, juízo final

Anjos de carne passeiam em carros
Lotados de preces ao lado
Felizes, achando que é tudo e está perdoado

Mãos, pés, joelhos que dobram
Pedidos que são suplicados
Desejam o que não conseguem viver

A vós pregados pés por não deixar-me
A vós sangue vertido para ungir-me
A vós cabeça baixa por chamar-me
A vós lado patente quero unir-me

Que para receber-me estás aberto
E por não condenar-me estás fechado
Para perdoar-me estás desperto
E por não castigar-me estás cravado

Percepção de tudo errado à volta
É mais do que enxergam poucos
Breve instante de razão
Grande noção e tudo

Grande visão de mundo
Olhar que vê que são todos iguais
Mentem, sentem, dizem nada do que são capazes
E os céus estremecem, juízo final

Anjos de carne passeiam ao lado
Felizes, achando que é tudo
Anjos de carne passeiam ao lado
Felizes, achando que é tudo
Anjos de carne passeiam ao lado
Felizes, achando que é tudo

A vós pregados pés por não deixar-me
A vós sangue vertido para ungir-me
A vós cabeça baixa por chamar-me
A vós lado patente quero unir-me

Que para receber-me estás aberto
Por não condenar-me estás fechado
Para perdoar-me estás desperto
E por não castigar-me estás cravado



Credits
Writer(s): Sammliz, Suzuki
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