Megalópole - Cidade
Toda cidade não dá trégua
Chega mais e realiza
Todo o tipo de conflito que anima o ser humano
Toda a cidade é camuflagem
A mais perfeita paisagem
Do comércio pros negócios da eterna bandidagem
Toda cidade é uma selva
E a fauna humana se renova incessante
Nessa Arca de Noé mutante
Toda cidade é um matadouro
Meio açougue, não tem jeito
A humanidade ainda tá crua, essa carne não é sua?
Toda a cidade é um Coliseu
Onde os humanos são jogados uns nos outros
Numa festa de batalha pela vida
Toda cidade é uma vampira
Sorrateira insinuante, suga o corpo, a alma
O sangue de quem for seu habitante
Não tem santo, Ave-Maria ou divindade
A megalópole é a máxima entidade
Pede licença e beija a mão de sua majestade
Escancara humanidade, megalópole cidade
Vou subindo no terraço
Vou subindo pelo morro
Vou passando, batucando
Cutucando com suingue
O corpo inteiro da cidade que tá nua
No compasso do que rola
Pela alma da cidade que é a rua
A minha vida, a tua vida
Fragmento à deriva
Nessa bomba de ocorrências
Que é a vida na cidade
Onde as pessoas são vetores obscenos da urgência
E a gente nunca sabe muito bem
O que acontece no coração da multidão
Toda cidade é uma demência
De excesso concentrado
Guia-rex misturado, mapa-múndi acelerado
Toda a cidade é um labirinto
Esconderijo, encruzilhada
De ninguém com todo mundo, pode tudo, fica nada
Toda cidade é um monumento
Uma esfinge esquartejada
Sua alma coletiva nunca vai ser decifrada
Toda cidade é catedral
Pra toda reza industrial
Fé na ciência, Deus é pai, já tá clonado, paciência
Toda cidade se alimenta
De qualquer interferência
Sua volúpia alucinada é parabólica excelência
Toda cidade é quitinete
Celular, TV, satélite
Tá tudo muito perto na genética internet
Não tem santo, Ave Maria ou divindade
A megalópole é a máxima entidade
Pede licença e beija a mão de sua majestade
Escancara humanidade, megalópole cidade
Vou subindo no terraço
Vou subindo pelo morro
Vou passando, batucando
Cutucando com suingue
O corpo inteiro da cidade que tá nua
No compasso do que rola
Pela alma da cidade que é a rua
A rua
A rua
A rua
Vou subindo no terraço
Vou subindo pelo morro
Vou passando, batucando
Cutucando com suingue
O corpo inteiro da cidade que tá nua
No compasso do que rola
Pela alma da cidade que é a rua
A rua
A rua
A rua
Chega mais e realiza
Todo o tipo de conflito que anima o ser humano
Toda a cidade é camuflagem
A mais perfeita paisagem
Do comércio pros negócios da eterna bandidagem
Toda cidade é uma selva
E a fauna humana se renova incessante
Nessa Arca de Noé mutante
Toda cidade é um matadouro
Meio açougue, não tem jeito
A humanidade ainda tá crua, essa carne não é sua?
Toda a cidade é um Coliseu
Onde os humanos são jogados uns nos outros
Numa festa de batalha pela vida
Toda cidade é uma vampira
Sorrateira insinuante, suga o corpo, a alma
O sangue de quem for seu habitante
Não tem santo, Ave-Maria ou divindade
A megalópole é a máxima entidade
Pede licença e beija a mão de sua majestade
Escancara humanidade, megalópole cidade
Vou subindo no terraço
Vou subindo pelo morro
Vou passando, batucando
Cutucando com suingue
O corpo inteiro da cidade que tá nua
No compasso do que rola
Pela alma da cidade que é a rua
A minha vida, a tua vida
Fragmento à deriva
Nessa bomba de ocorrências
Que é a vida na cidade
Onde as pessoas são vetores obscenos da urgência
E a gente nunca sabe muito bem
O que acontece no coração da multidão
Toda cidade é uma demência
De excesso concentrado
Guia-rex misturado, mapa-múndi acelerado
Toda a cidade é um labirinto
Esconderijo, encruzilhada
De ninguém com todo mundo, pode tudo, fica nada
Toda cidade é um monumento
Uma esfinge esquartejada
Sua alma coletiva nunca vai ser decifrada
Toda cidade é catedral
Pra toda reza industrial
Fé na ciência, Deus é pai, já tá clonado, paciência
Toda cidade se alimenta
De qualquer interferência
Sua volúpia alucinada é parabólica excelência
Toda cidade é quitinete
Celular, TV, satélite
Tá tudo muito perto na genética internet
Não tem santo, Ave Maria ou divindade
A megalópole é a máxima entidade
Pede licença e beija a mão de sua majestade
Escancara humanidade, megalópole cidade
Vou subindo no terraço
Vou subindo pelo morro
Vou passando, batucando
Cutucando com suingue
O corpo inteiro da cidade que tá nua
No compasso do que rola
Pela alma da cidade que é a rua
A rua
A rua
A rua
Vou subindo no terraço
Vou subindo pelo morro
Vou passando, batucando
Cutucando com suingue
O corpo inteiro da cidade que tá nua
No compasso do que rola
Pela alma da cidade que é a rua
A rua
A rua
A rua
Credits
Writer(s): Fausto Borel Cardoso, Fernanda Sampaio De Abreu, Fernando Lins Vidal Filho
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