Luxúria

Dobro os joelhos quando você me pega
Me amassa, me quebra, me usa demais
Perco as rédeas quando você demora
Devora, implora sempre por mais

Eu sou navalha cortando na carne
Eu sou a boca que a língua invade
Sou o desejo maldito e bendito
Profano e covarde

Desfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto, me dobro
Nem lhe cobro, rapaz

Ordene, não peça
Muito me interessa
A sua potência, seu calibre, seu gás

Sou o encaixe, o lacre violado
E tantas pernas por todos os lados
Eu sou o preço cobrado e bem pago
Eu sou um pecado capital

Eu quero é derrapar nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos, virar o jogo
Quero beber o que dele escorre pela pele
E nunca mais esfriar minha febre

Eu quero é derrapar nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos, virar o jogo
Eu quero é beber o que dele escorre pela pele
E nunca mais esfriar minha febre

Desfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto, me dobro
Nem lhe cobro, rapaz

Ordene, não peça
Muito me interessa
A sua potência, seu calibre, seu gás

Sou um encaixe, o lacre violado
E tantas pernas por todos os lados
Eu sou o preço cobrado e bem pago
Eu sou um pecado capital

Eu quero é derrapar nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos, virar o jogo
Quero beber o que dele escorre pela pele
E nunca mais esfriar minha febre

Eu quero é derrapar nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos, virar o jogo
Eu quero é beber o que dele escorre pela pele
E nunca mais esfriar, nunca mais esfriar
Nunca mais esfriar minha febre



Credits
Writer(s): Isabella Maria Lopes Leite
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