Leque Moleque

Vou abrindo o meu leque, moleque

Primeiro a luz e o verbo
Depois reluz invenção
O sopro, o barro, a vida
Na carne de uma canção

É como um sonho, uma reza
Um ato de solidão
A energia dos doidos
Motor da imaginação

E não me peça
Que eu mate o moleque que mora comigo
Ele é feito de barro, é meu lado bandido
É meu lado palhaço, é meu lado doído

E não me peça
Que eu mate o moleque que mora comigo
Ele é feito de barro, é meu lado bandido
É meu lado palhaço, é meu lado doído

Chirumba-bá
Gê-gererê
Amim sem dadá
Cafi com você

Chirumba-bá
Gê-gererê
Amim sem dadá
Cafi com você

Pií sem Holanda
Negão com Luanda
Nos braços da noite
Curtindo pra ver

O sol amanhecer, iê iê iê
O galo que vai cantar, cocorocar
A cobra que vai dançar o tchá-tchá-tchá
O bode com seu chapéu, bé, bé, bé, bé
E o palhaço quem é? Quá, quá, quá, quá
Mas o palhaço quem é? Quá, quá, quá, quá

Chirumba-bá
Gê-gererê
Amim sem dadá
Cafi com você

Chirumba-bá
Gê-gererê
Amim sem dadá
Cafi com você

Pií sem Holanda
Negão com Luanda
Nos braços da noite
Curtindo pra ver

O sol amanhecer, iê iê iê
O galo que vai cantar, cocorocar
A cobra que vai dançar o tchá-tchá-tchá
O bode com seu chapéu, bé, bé, bé, bé
E o palhaço quem é? Quá, quá, quá, quá
Mas o palhaço quem é? Valença-ça

Preta, preta, pretinha



Credits
Writer(s): Carlos Fernando Da Silva, Alceu Paiva Valenca
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