Noite de Santo António
Cá vai a marcha, mais o meu par
Se eu não trouxesse, quem o havia de aturar?
Não digas sim, não digas não
Negócios de amor são sempre o coração
Já não há praça dos bailaricos
Tronos de luxo no altar de manjericos
Mas sem a praça que foi da figueira
A gente cá vai quer queira ou não queia
Ó noite de Santo Antônio
Ó Lisboa vem cantar
De alcachofras a florir
De foguetes a estoirar
Enquanto os bairros cantarem
Enquanto houver arraiais
Enquanto houver Santo Antônio
Lisboa não morre mais
Lisboa é sempre a namoradeira
Tantos derrices que já até fazem fileira
Não digas sim, não me digas não
Amar é destino, cantar é condão
Uma cantiga, uma aquarela
Um cravo aberto debruçado da janela
Lisboa linda do meu bairro antigo
Dá-me o teu bracinho, vem bailar comigo
Ó noite de Santo Antônio
Ó Lisboa vem cantar
De alcachofras a florir
De foguetes a estoirar
Enquanto os bairros cantarem
Enquanto houver arraiais
Enquanto houver Santo Antônio
Lisboa não morre mais
Enquanto os bairros cantarem
Enquanto houver arraiais
Enquanto houver Santo Antônio
Lisboa não morre mais
Se eu não trouxesse, quem o havia de aturar?
Não digas sim, não digas não
Negócios de amor são sempre o coração
Já não há praça dos bailaricos
Tronos de luxo no altar de manjericos
Mas sem a praça que foi da figueira
A gente cá vai quer queira ou não queia
Ó noite de Santo Antônio
Ó Lisboa vem cantar
De alcachofras a florir
De foguetes a estoirar
Enquanto os bairros cantarem
Enquanto houver arraiais
Enquanto houver Santo Antônio
Lisboa não morre mais
Lisboa é sempre a namoradeira
Tantos derrices que já até fazem fileira
Não digas sim, não me digas não
Amar é destino, cantar é condão
Uma cantiga, uma aquarela
Um cravo aberto debruçado da janela
Lisboa linda do meu bairro antigo
Dá-me o teu bracinho, vem bailar comigo
Ó noite de Santo Antônio
Ó Lisboa vem cantar
De alcachofras a florir
De foguetes a estoirar
Enquanto os bairros cantarem
Enquanto houver arraiais
Enquanto houver Santo Antônio
Lisboa não morre mais
Enquanto os bairros cantarem
Enquanto houver arraiais
Enquanto houver Santo Antônio
Lisboa não morre mais
Credits
Writer(s): Raul Ferrao, Norberto Araujo
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