Clareia

Universo particular
Particularmente meu
Eu não recorto a fumaça
Da moldura que sou eu

Meu submundo desigual
Inconsciência normal

Clareia o que vem de mim
Começa o que não tem fim
Clareia o que vem de mim
Começa o que não tem fim

Inventei o clima certo
A penumbra me ilumina
O trago, o sopro, a fumaça
E a beleza das meninas

Ritual, viagem acesa,
Nos caprichos em você
Em meu corpo, mais beleza

O que é bom não tem porquê
Se não tiver você
O que é bom não tem porquê
Se não tiver você

Pensamento move lento
Uma palavra nua e crua
A fome, o sustento
E um trocado jogado na rua

Prendo, solto, me acendo
Me acesso, neutralizo o mal
Sem vergonha em meu excesso

Fumaça vai e vem
Clareia eu e meu bem
Fumaça vai e vem
Clareia eu e meu bem

Clareia
Clareia

Clareia
Clareia



Credits
Writer(s): Renato Luis Di Giorgio, Sergio Luiz Huber Da Silva
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