Hora Do Adeus

O meu cabelo já começa pratiando
Mas a sanfona ainda não desafinou
A minha voz
Você reparem eu cantando
Que é a mesma voz de quando
Meu reinado começou

Salve Luiz Gonzaga haha
Modéstia a parte
Mas que eu não desafine
Desde os tempos de menino
Em Exu, no meu sertão

Cantava solto feito cigarra vadia
É por isso que hoje em dia
Ainda sou rei do baião, simbora

Eu agradeço ao povo brasileiro
Norte, centro, sul inteiro
Onde reinou o baião

Se eu mereci
Minha coroa de rei, esta sempre eu honrei
Foi a minha obrigação
Simbora

Minha sanfona
Minha voz e meu baião
Este meu chapéu de couro
E também o meu gibão

Vou juntar tudo
Dar de presente ao museu
É a hora do adeus
De Luiz, rei do baião

Vou juntar tudo
Dar de presente ao museu
É a hora do adeus
De Luiz, rei do baião
Simbora

Falamansa e Luiz Gonzaga, chora sanfona

Vou juntar tudo
Dar de presente ao museu
É a hora do adeus
De Luiz, rei do baião

Vou juntar tudo
Dar de presente ao museu
É a hora do adeus
De Luiz, rei do baião

Salve Luiz Gonzaga



Credits
Writer(s): Luiz De Franca Guilherme De Queiroga Filho, Onildo Almeida
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