Odete

Odete era uma menina muito especial
Frequentava o bonde no maior astral
Dava um dois e bebia, mas era cabeça
Odete era sinônimo de social
Alegria aparente, quase normal
Elemento vital de toda sexta-feira

Mas Odete sumiu
Onde será que ela está
Disse que ia ali
E voltava já
Não encontrei
E nem fiquei para esperar
Naquele dia
No lugar, na hora H

Cadê Odete?
Sei lá, sei lá, sei lá, sei lá
Cadê Odete?
Sei lá, sei lá, sei lá, sei lá
Cadê Odete?
Sei lá, sei lá, sei lá, sei lá
Cadê Odete?
Sei lá, sei lá, sei lá, sei lá

Será que tá no Japão
No Afeganistão
Ou virou terrorista no Irã ou no Iraque
Talvez
Sei lá o que ela fez
É bem possível, casou com um norueguês
Islandês, finlandês ou sueco
Não tem problema
É tudo escandinávo
Falaram em trabalho escravo
Lá no Nordeste
Tinha virado prostituta em Budapeste

Ô peste, onde tá essa menina
Será que ela virou assassina
Disseram que ela tava grã-fina
Será que é empregada
E usa a roupa da madame
Ô peste, onde tá essa menina
Será que ela virou assassina
Disseram que ela tava grã-fina
Será que é empregada
E usa a roupa da ...

E usa a roupa da Estácio de Sá
Eu estive lá
Mas não achei
Na Estácio de Sá
Eu estive lá
Mas não achei

Cadê Odete?
Sei lá, sei lá, sei lá, sei lá
Cadê Odete?
Sei lá, sei lá, sei lá, sei lá
Cadê Odete?
Sei lá, sei lá, sei lá, sei lá
Cadê Odete?
Cadê Odete?
Sei lá, sei lá, sei lá, sei lá



Credits
Writer(s): Rodrigo Forte Braga
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