Rios de Passar

Qualquer quem disse foi
Pros braços de depois
Distraída solidão
Julgando que seria
A estãncia desse adeus
Onde há rios de passar
Juízo fosse fazer mal de mim
Das águas quis o divisor
Tristeza, meu coração não é reinador
Do desagrado teu.
Saí das réstias que julgam a razão
Dos magoados que rodeiam a dor

Das marcas que habitam e ferem
A valia de quem ama.
Acorda, pedra amorosa
Na glória a alma esquece a dor
E a rosa que plantasse ontem
Enfeita a festa de outro amor.



Credits
Writer(s): Junio Barreto, Pupilo
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