Camposanto 300 por Hora (Mr. Hyde Mode On)

Irmã, nasci predestinado
Não me faz ajuda a sedução
Por tudo que faz mal, irmã, me faz errado
Nasci predestinado à correr contra luzes
Que me apunhalam demais
Pra ver se eu cuspo esse apetite voraz
De quem nunca soube respirar
Sem sentir tantas farpas
De quem nunca soube respirar
Sem o sangue na garganta

Faminta irmã, por onde fores devora esta sina
Afasta o cancro que queima
E toma minha alma
Vadia (vadia), maldita (maldita), sedenta e seca demais, seca demais
Arranca a ferida e esfola a carne fugaz
De quem nunca soube respirar
Sem sentir tantas farpas
De quem nunca soube respirar

Sem o sangue na garganta

Eu que te quis sempre, escarlate asfixia
Desculpa, a amarga falha entorpece-me a busca
Porque nunca soube respirar
Sem sentir tantas farpas
Porque nunca soube respirar
Sem o sangue na garganta
Porque nunca soube, porque nunca soube
Porque nunca soube respirar
Porque nunca soube respirar
Sem o sangue na garganta



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