Coração do Mato

Por um amor ingrato meu peito queimou
Foi um olho de gato que a chama da dor riscou
Que nem um fogo fátuo a brasa se alastrou
Meu coração do mato então se incendiou

Depois da labareda meu peito secou
Mas em cada alameda um grão do pó do chão brotou
Veio o bicho da seda e fez renda de flor
E o coração vereda então reverdejou

coração, sertão sem fim
Outra vez se encheu de cor
Floresceu dentro de mim
O pé de um novo amor

Depois da labareda meu peito secou
Mas em casa alameda um grão do pó do chão brotou
Veio o bicho da seda e fez renda de flor
E o coração vereda então reverdejou

Coração, sertão sem fim
Outra vez se encheu de cor
Floresceu dentro de mim
O pé de um novo amor

Coração, sertão sem fim
Outra vez se encheu de cor
Floresceu dentro de mim
O pé de um novo amor



Credits
Writer(s): Paulo Cesar Francisco Pinheiro, Sergio Correa Dos Santos
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