Aos amores
A vida que tudo arrasta os amores também
Uns dão à costa, exaustos, outros vão mais além
Navegadores só solitários dois a dois
Heróis sem nome e até por isso heróis
Desde que o John partiu a Rosinha passa mal
Vive na Lonely Street, Heartbreak Hotel, Portugal
Ainda em si mora a doce mentira do amor
Tomou-lhe o gosto ao provar-lhe o sabor
Olha os amores são facas de dois gumes
Têm de um lado a paixão, do outro os ciúmes
São desencantos que vivem encantados
Como velas que ardem por dois lados
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
No convento as noviças cantam as madrugadas
E a bela monja escreve cartas arrebatadas
"É por virtude tua que tu és o meu vício
Por ti eu lanço os ventos ao precipício"
O Rui da Casa Pia sabe que sabe amar
Sopra na franja, maneira de se pentear
Vai à posta restante para ver quem lhe escreveu
Foi uma bela monja que nunca conheceu
E os amores são facas de dois gumes
Têm de um lado a paixão, do outro os ciúmes
São desencantos que vivem encantados
Como velas que ardem por dois lados
(Aos amores!)
(Desordeiros, verdadeiros, bicolores)
(Aos amores!)
(Irresistíveis, evitáveis, transgressores)
(Aos amores!)
(Deleituosos, buliçosos, impostores)
(Aos amores!)
(Entranhantes, como dantes, cantadores)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
A Marta, quinze anos, vê na televisão
Um beijo igual ao que ontem deu dentro do vulcão
Faz baby-sitting à espera de parecer mulher
Quando é que o amor lhe explica o que dela quer?
Depois da dor, como conservar a inocência?
Leia um bom livro, legue as lágrimas à ciência
E parta o vidro em caso de necessidade
Deixe o seu coração ir em liberdade
É que os amores são facas de dois gumes
Têm de um lado a paixão, do outro os ciúmes
São desencantos que vivem encantados
Como velas que ardem por dois lados
(Aos amores!)
(Desordeiros, verdadeiros, bicolores)
(Aos amores!)
(Irresistíveis, evitáveis, transgressores)
(Aos amores!)
(Deleituosos, buliçosos, impostores)
(Aos amores!)
(Entranhantes, como dantes, cantadores)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
Uns dão à costa, exaustos, outros vão mais além
Navegadores só solitários dois a dois
Heróis sem nome e até por isso heróis
Desde que o John partiu a Rosinha passa mal
Vive na Lonely Street, Heartbreak Hotel, Portugal
Ainda em si mora a doce mentira do amor
Tomou-lhe o gosto ao provar-lhe o sabor
Olha os amores são facas de dois gumes
Têm de um lado a paixão, do outro os ciúmes
São desencantos que vivem encantados
Como velas que ardem por dois lados
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
No convento as noviças cantam as madrugadas
E a bela monja escreve cartas arrebatadas
"É por virtude tua que tu és o meu vício
Por ti eu lanço os ventos ao precipício"
O Rui da Casa Pia sabe que sabe amar
Sopra na franja, maneira de se pentear
Vai à posta restante para ver quem lhe escreveu
Foi uma bela monja que nunca conheceu
E os amores são facas de dois gumes
Têm de um lado a paixão, do outro os ciúmes
São desencantos que vivem encantados
Como velas que ardem por dois lados
(Aos amores!)
(Desordeiros, verdadeiros, bicolores)
(Aos amores!)
(Irresistíveis, evitáveis, transgressores)
(Aos amores!)
(Deleituosos, buliçosos, impostores)
(Aos amores!)
(Entranhantes, como dantes, cantadores)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
A Marta, quinze anos, vê na televisão
Um beijo igual ao que ontem deu dentro do vulcão
Faz baby-sitting à espera de parecer mulher
Quando é que o amor lhe explica o que dela quer?
Depois da dor, como conservar a inocência?
Leia um bom livro, legue as lágrimas à ciência
E parta o vidro em caso de necessidade
Deixe o seu coração ir em liberdade
É que os amores são facas de dois gumes
Têm de um lado a paixão, do outro os ciúmes
São desencantos que vivem encantados
Como velas que ardem por dois lados
(Aos amores!)
(Desordeiros, verdadeiros, bicolores)
(Aos amores!)
(Irresistíveis, evitáveis, transgressores)
(Aos amores!)
(Deleituosos, buliçosos, impostores)
(Aos amores!)
(Entranhantes, como dantes, cantadores)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
(Aos amores!)
Credits
Writer(s): Sergio De Barros Godinho
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