Filosofias

Meu coração que pranteias
Não tenhas dó de ninguém
Meu coração que pranteias
Não tenhas dó de ninguém

Não queiras penas alheias
Que as tuas chegam-te bem
Não queiras penas alheias
Que as tuas chegam-te bem

Se fosses de gelo feito
De mármore ou de granito
Se fosses de gelo feito
De mármore ou de granito

Não galopavas aflito
Pelas ruas do meu peito
Não galopavas aflito
Pelas ruas do meu peito

Nos artifícios das teias
Da triste melancolia
Nos artifícios das teias
Da triste melancolia

Que fizeste da alegria
Meu coração que pranteias?
Que fizeste da alegria
Meu coração que pranteias?

Quem pensa muito não tem
Horas tranquilas, serenas
Quem pensa muito não tem
Horas tranquilas, serenas

Penas! Não queiras mais penas
Que as tuas chegam-te bem!
Penas! Não queiras mais penas
Que as tuas chegam-te bem!



Credits
Writer(s): João Linhares De Barbosa
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