Mal de Amor

O amor de nego não foi brincadeira
Por Madalena, nego quis morrer
No marabaixo de uma quarta-feira
Nego chamou exu pra lhe socorrer

Bebeu gengibirra até se embriagar
Dava dó ver o nego chorando a soluçar, cruel
Madalena botou-se a dançar
Prum' criolo que tava de branco
Tocando sem parar

O amor de nego não foi brincadeira
Por Madalena, nego quis matar
No peito a chama, na mão a peixeira
E uma tristeza a mais dentro do olhar

Cantou, o lamento dos saramacás
E guardou calmamente a peixeira
No coração sofreu, como poucos sofreram essa dor
Como poucos saiu dessa vida
Morreu de mal de amor

Hoje dizem que nego é uma estrela
E vive a cintilar, na forração do céu
Em noites de marabaixo ele brilha
Como que pra cegar o seu amor cruel

Hoje dizem que nego é uma estrela
E vive a cintilar, na forração do céu
Em noites de marabaixo ele brilha
Como que pra cegar o seu amor cruel

Cruel

Hoje dizem que nego é uma estrela
E vive a cintilar, na forração do céu
Em noites de marabaixo ele brilha
Como que pra cegar o seu amor cruel

Hoje dizem que nego é uma estrela
E vive a cintilar, na forração do céu
Em noites de marabaixo ele brilha
Como que pra cegar o seu amor cruel

Cruel

Rosa branca açucena lele
Case com a moça morena lele
Rosa branca açucena lele
Case com a moça morena

Rosa branca açucena lele
Case com a moça morena lele
Rosa branca açucena lele
Case com a moça morena

Rosa branca açucena lele
Case com a moça morena lele
Rosa branca açucena lele
Case com a moça morena

Rosa branca açucena lele
Case com a moça morena lele
Rosa branca açucena lele
Case com a moça morena

Rosa branca açucena lele
Case com a moça morena lele
Rosa branca açucena lele
Case com a moça morena



Credits
Writer(s): Joãozinho Gomes, Val Milhomem
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