Pot-Pourri: Kizomba, A Festa da Raça / 100 Anos de Liberdade: Realidade Ou Ilusão? / Lenda Carioca, Os Sonhos do Vice-Rei

Vem a lua de Luanda
Para iluminar a rua
Nossa sede é nossa sede
De que o Apartheid se destrua, valeu

Valeu, Zumbi
O grito forte dos Palmares
Que correu terras, céus e mares
Influenciando a abolição

Zumbi, valeu
Hoje, a vila é kizomba
É batuque, canto e dança
Jongo e maracatu
Vem, menininha, pra dançar no caxambu
Vem, menininha, pra dançar no caxambu
Oh-uh-oh

Oh-oh
Oh-oh, nega mina
Anastácia não se deixou escravizar
Oh-oh
Oh-oh, Clementina
O pagode é o partido popular

Sarcedote ergue a taça
Convocando toda a massa
Neste evento que com graça
Gente de todas as raças
Numa mesma emoção
Esta kizomba é nossa constituição
Essa kizomba é nossa constituição

Que magia
Reza ageum e orixá
Tem a força da cultura
Tem a arte e a bravura
E um bom jogo de cintura faz valer seus ideais
E a beleza pura dos seus rituais

Vem a lua de Luanda
Para iluminar a rua
Nossa sede é nossa sede
De que o Apartheid se destrua

Vem a lua de Luanda
Para iluminar a rua
Nossa sede é nossa sede
De que o Apartheid se destrua

Será
Que já raiou a liberdade
Ou se foi tudo ilusão?
Será
Que a Lei Áurea tão sonhada
Há tanto tempo assinada
Não foi o fim da escravidão?

Hoje
Dentro da realidade
Onde está a liberdade?
Onde está que ninguém viu?

Moço
Não se esqueça que o negro também construiu
As riquezas do nosso Brasil, oh-oh-oh
Moço
Não se esqueça que o negro também construiu
As riquezas do nosso Brasil

Pergunte ao criador
Pergunte ao criador
Quem pintou esta aquarela
Livre do açoite da senzala
Preso na miséria da favela, oh-oh

Pergunte ao criador
Pergunte ao criador
Quem pintou esta aquarela
Livre do açoite da senzala
Preso na miséria da favela

Sonhei
Que o Zumbi dos Palmares voltou
A tristeza do negro acabou
Foi uma nova redenção

Senhor
Eis a luta do bem contra o mal
Que tanto sangue derramou
Contra o preconceito racial

Senhor, ah, senhor
Eis a luta do bem contra o mal (contra o mal)
Que tanto sangue derramou
Contra o preconceito racial

O negro samba, o negro joga capoeira
Ele é o rei na verde e rosa da Mangueira, falou
O negro samba, o negro joga capoeira
Ele é o rei na verde e rosa da Mangueira

Está fazendo um centenário
A Portela em louvação
Voa, voa, liberdade
A águia e negro num só coração

Tece versos de amor
Que o vice-rei sonhou
Neste cenário de paixão, de paixão
A hora é esta
De imanar a multidão

Canta, meu povo
Canta, meu povo
Vem no embalo que a lenda é carioca
Canta, meu povo
Vem sambar de novo, então

Canta, meu povo
Canta, meu povo
Vem no embalo que a lenda é carioca
Canta, meu povo
Vem sambar de novo

Peripécias do amor, oh-oh
O vice-rei sofreu
Foi Vicente quem casou, oh-oh
O sonho se acabou

Suzana
Musa deste mar de lama
Simplesmente a tua chama
Queima o peito de quem ama

Valentim
Foi ele, sim, sim, quem esculpiu
A fonte dos amores
Recanto tão sutil, então

Briga
Eu quero briga
Hoje, eu venho reclamar
O que é que tem? O que é que há?
Esta praça ainda é minha
Eu também estou fominha
Jacaré quer me abraçar, eu quero

Eu quero briga
Eu quero briga
Hoje, eu venho reclamar
O que é que tem? O que é que há?
Esta praça ainda é minha
Eu também estou fominha
Jacaré quer me abraçar, eu quero

Eu quero briga
Eu quero briga
Hoje, eu venho reclamar
O que é que tem? O que é que há?
Esta praça ainda é minha
Eu também estou fominha
Jacaré quer me abraçar, eu quero

Eu quero briga
Eu quero briga
Hoje, venho reclamar
O que é que tem? O que é que há?
Esta praça ainda é minha
Eu também estou fominha
Jacaré quer me abraçar, eu quero

Eu quero briga
Eu quero briga



Credits
Writer(s): Alvinho, Carlinhos Madureira, Helio Turco, Isaac, Jonas, Jurandir Da Mangueira, Luiz Carlos Da Vila, Luizinho, Mauro Silva, Neném, Rodolpho
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link