Feição de Boboca
Ora veja você, ora veja você
Se eu não tenho cara de um bom carioca
Tenho cara de otário ou feição de boboca
Pra nego viver me dando decisão
Quando estou numa boa, naquela de à toa
Ou no meio do embalo
Vem logo um malandro pisar no meu calo
Não está direito, não está certo não
Ora veja você
Ora veja você, ora veja você
Se eu não tenho cara de um bom carioca
Tenho cara de otário ou feição de boboca
Pra nego viver me dando decisão
Quando estou numa boa, naquela de à toa
Ou no meio do embalo
Vem logo um malandro pisar no meu calo
Não está direito, não está certo não
Num certo pagode, na Boca do Mato
Um cara mulato me desacatou
Fui atrás do malandro e no Largo da Lapa
O sapato! Derrapei, quase que eu me vou
Outra vez foi num baile na Aldeia Campista
O contrabaixista mexeu com a Lulu
Eu lhe disse: "malandro, repete o que disse"
Se ele repetisse eu tava no caju
Ora veja você, ora veja você
Se eu não tenho cara de um bom carioca
Tenho cara de otário ou feição de boboca
Pra nego viver me dando decisão
Quando estou numa boa, naquela de à toa
Ou no meio do embalo
Vem logo um malandro pisar no meu calo
Não está direito, não está certo não
Ganhei uma preta no Rio Comprido
Que tinha um marido, um cunhado e um irmão
Um dia num bar da André Cavalcanti
Tomei um flagrante e um bom pescoção
Outra vez foi no Largo da Segunda-feira
Depois na Mangueira e na Praça Mauá
Toda vez que um dos três desses cara me acha
É tapa e bolacha não importa o lugar
Ora veja você, ora veja você
Se eu não tenho cara de um bom carioca
Tenho cara de otário ou feição de boboca
Pra nego viver me dando decisão
Quando estou numa boa, naquela de à toa
Ou no meio do embalo
Vem logo um malandro pisar no meu calo
Não está direito, não está certo não
É malandro, como dizia um samba da antiga
Quando eu for num baile agora eu vou levar meu xale
Que pode chover, e esse meu resfriado ainda não tá curado
Pode recorrer
Se eu não tenho cara de um bom carioca
Tenho cara de otário ou feição de boboca
Pra nego viver me dando decisão
Quando estou numa boa, naquela de à toa
Ou no meio do embalo
Vem logo um malandro pisar no meu calo
Não está direito, não está certo não
Ora veja você
Ora veja você, ora veja você
Se eu não tenho cara de um bom carioca
Tenho cara de otário ou feição de boboca
Pra nego viver me dando decisão
Quando estou numa boa, naquela de à toa
Ou no meio do embalo
Vem logo um malandro pisar no meu calo
Não está direito, não está certo não
Num certo pagode, na Boca do Mato
Um cara mulato me desacatou
Fui atrás do malandro e no Largo da Lapa
O sapato! Derrapei, quase que eu me vou
Outra vez foi num baile na Aldeia Campista
O contrabaixista mexeu com a Lulu
Eu lhe disse: "malandro, repete o que disse"
Se ele repetisse eu tava no caju
Ora veja você, ora veja você
Se eu não tenho cara de um bom carioca
Tenho cara de otário ou feição de boboca
Pra nego viver me dando decisão
Quando estou numa boa, naquela de à toa
Ou no meio do embalo
Vem logo um malandro pisar no meu calo
Não está direito, não está certo não
Ganhei uma preta no Rio Comprido
Que tinha um marido, um cunhado e um irmão
Um dia num bar da André Cavalcanti
Tomei um flagrante e um bom pescoção
Outra vez foi no Largo da Segunda-feira
Depois na Mangueira e na Praça Mauá
Toda vez que um dos três desses cara me acha
É tapa e bolacha não importa o lugar
Ora veja você, ora veja você
Se eu não tenho cara de um bom carioca
Tenho cara de otário ou feição de boboca
Pra nego viver me dando decisão
Quando estou numa boa, naquela de à toa
Ou no meio do embalo
Vem logo um malandro pisar no meu calo
Não está direito, não está certo não
É malandro, como dizia um samba da antiga
Quando eu for num baile agora eu vou levar meu xale
Que pode chover, e esse meu resfriado ainda não tá curado
Pode recorrer
Credits
Writer(s): Nei Braz Lopes, Dauro Ribeiro
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