Enredos do Meu Povo Simples

Lendo os enredos do meu povo que é tão simples
Ouvindo histórias e seus nobres contadores
Eu vejo estradas construídas na minh'alma
Por onde passam o mundo inteiro bem ali

São retirantes, seresteiros, viadantes
E cada qual, com sua história pra contar
Eu abro as portas da minh'alma pra que eles
Nos surpreendam com seu jeito de falar

São tradutores dos sentimentos do mundo
Bem aventuram que não sabem onde chegar
Costroem pontes de palavras pra que volte
Quem está perdido sem saber como voltar

São artesãos, que tecem fios de histórias
Que nos costuram numa mesma direção
Enredos simples, rebordados de violas
Canções antigas pra alegrar o coração

Eh, viola violando livre
Viola vibrando triste
Nas cordas do coração

Eh, poetas portões do mundo
Por onde deus acha o rumo
Pra tocar meu coração

Eh, retalhos de vida e morte
Poetas que escrevem forte
A história que somos nós

São artesãos, que tecem fios de histórias
Que nos costuram numa mesma direção
Enredos simples, rebordados de violas
Canções antigas pra alegrar o coração

Eh, viola violando livre
Viola vibrando triste
Nas cordas do coração

Eh, poetas portões do mundo
Por onde deus acha o rumo
Pra tocar meu coração

Eh, retalhos de vida e morte
Poetas que escrevem forte
A história que somos nós

Eh, retalhos de vida e morte
Poetas que escrevem forte
A história que somos nós



Credits
Writer(s): Fabio Jose De Melo Silva
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