Rica Infancia
Essa vida é brinquedo
Que quem sabe brinca
Não vai dando volta na paz no sossego
Não chora nem reza baseado no medo
Num assusta e deseja o que já tem na mão
Por ai peneirando tudo vem do chão
Também vê razão no que vem do espírito
Não fica assanhado querendo com grito
Nem tanto pensando que já sabe tudo
Não fica acanhado e nem também tá mudo
Nos dez de galope na beira do mar
Ganhei muita coisa hoje de manhãzinha
Que em minha cabeça nem sei se cabia
Pequeno que era nunca que saberia
Que a coisa que foi é bom pra cantar
Agora que sei vou poder enfrentar
Botar pra correr muito monstro que agora
Sem medo ou receio digo logo onde mora
E em minha cabeça não quero esse cão
Vou pegar no cangote e vou jogar no chão
Nos dez de galope na beira do mar
Eu era menino e vivia no mato
A roça pra mim era um campo de jogo
Espingarda badogue com pedra ou com fogo
Vivia correndo querendo chegar
Não sabia pra onde nem como alcançar
Nem pensava que um dia se dava no mundo
Tanta coisa que até já nem sabe se o fundo
É verdade mentira ou pura fantasia
Se a coisa se inventa ou se s'inventaria
Nos dez de galope da beira do mar
Se um dia foi medo hoje é só lembrança
Lembrança tão forte que as vezes dá medo
Direto no assunto já não tem segredo
Confesso não sei se é da consciência
Que aqui já não vale só saber ciência
Mas sei que vontade tenho de saber
Desse mundo não ter un certo parecer
É perder muito tempo sem achar a via
É fazer rima pobre e morrer de agonia
Nos dez de galope na beira do mar
A grandeza do mundo não é fantasia
É real como a pedra a dor e a beleza
Se sente já sabe porque a leveza
Te invade de vez entranhas da vida
E é só sentimento divide a comida
Não fica pensando querendo perdoar
O perdão vem de vez e começa a entoar
Uma canção tão nova e ninguém cantaria
Se canta de vez já se sabe a magia
Nos dez de galope na beira do mar
Se canto e improviso é por necessidade
Até sinto que as vezes parece ser louco
Sabendo o que quero não imito coco
E grito bem forte no alto falante
Também fecho os olhos pra ver adiante
Pois sabendo assim vou ver bem mais profundo
Já que em mim é que estão os segredos do mundo
Se em mim não está nos olhos da criança
Digo tudo que vejo e canto com confiança
Nós dez de galope na beira do mar
Termino dizendo que a vida é grandeza
Se quer saber dela vai ter que parar
De correr feito louco querendo alcançar
Sem destino sem meta só com fantasia
Caminho da morte tem que ser de alegria
De tudo que fez sentiu e viveu
Se não faz assim tua vida é um breu
Um dia ou outro com ela se bate
Pra não ser assim te digo desate
Nós dez de galope da beira do mar
Que quem sabe brinca
Não vai dando volta na paz no sossego
Não chora nem reza baseado no medo
Num assusta e deseja o que já tem na mão
Por ai peneirando tudo vem do chão
Também vê razão no que vem do espírito
Não fica assanhado querendo com grito
Nem tanto pensando que já sabe tudo
Não fica acanhado e nem também tá mudo
Nos dez de galope na beira do mar
Ganhei muita coisa hoje de manhãzinha
Que em minha cabeça nem sei se cabia
Pequeno que era nunca que saberia
Que a coisa que foi é bom pra cantar
Agora que sei vou poder enfrentar
Botar pra correr muito monstro que agora
Sem medo ou receio digo logo onde mora
E em minha cabeça não quero esse cão
Vou pegar no cangote e vou jogar no chão
Nos dez de galope na beira do mar
Eu era menino e vivia no mato
A roça pra mim era um campo de jogo
Espingarda badogue com pedra ou com fogo
Vivia correndo querendo chegar
Não sabia pra onde nem como alcançar
Nem pensava que um dia se dava no mundo
Tanta coisa que até já nem sabe se o fundo
É verdade mentira ou pura fantasia
Se a coisa se inventa ou se s'inventaria
Nos dez de galope da beira do mar
Se um dia foi medo hoje é só lembrança
Lembrança tão forte que as vezes dá medo
Direto no assunto já não tem segredo
Confesso não sei se é da consciência
Que aqui já não vale só saber ciência
Mas sei que vontade tenho de saber
Desse mundo não ter un certo parecer
É perder muito tempo sem achar a via
É fazer rima pobre e morrer de agonia
Nos dez de galope na beira do mar
A grandeza do mundo não é fantasia
É real como a pedra a dor e a beleza
Se sente já sabe porque a leveza
Te invade de vez entranhas da vida
E é só sentimento divide a comida
Não fica pensando querendo perdoar
O perdão vem de vez e começa a entoar
Uma canção tão nova e ninguém cantaria
Se canta de vez já se sabe a magia
Nos dez de galope na beira do mar
Se canto e improviso é por necessidade
Até sinto que as vezes parece ser louco
Sabendo o que quero não imito coco
E grito bem forte no alto falante
Também fecho os olhos pra ver adiante
Pois sabendo assim vou ver bem mais profundo
Já que em mim é que estão os segredos do mundo
Se em mim não está nos olhos da criança
Digo tudo que vejo e canto com confiança
Nós dez de galope na beira do mar
Termino dizendo que a vida é grandeza
Se quer saber dela vai ter que parar
De correr feito louco querendo alcançar
Sem destino sem meta só com fantasia
Caminho da morte tem que ser de alegria
De tudo que fez sentiu e viveu
Se não faz assim tua vida é um breu
Um dia ou outro com ela se bate
Pra não ser assim te digo desate
Nós dez de galope da beira do mar
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