O fim de tudo

No começo era o fim
Agora ai de mim, ai de mim
Era bom, era a sós
Agora ai de nós, ai de nós
Como é que se sai
Do eterno ai, eterno ai
Como é que se faz
Pela paz
Que é o nosso bem camuflado
Dá-se aquela de emancipado
E some cada um p'ra seu lado

O perfeito casal
Habitué da coluna social
Estrilhou, estrilhaçou
Vá lá saber-se porquê
Vá lá saber-se porquê
Vá lá saber-se porquê
Vá lá saber-se porquê

O fim de tudo
É um recomeço
E olha, eu bem que mereço
Tratar bem do melhor em mim

O fim de tudo
É um recomeço
E olha, eu bem que mereço
Tratar bem do melhor em mim

No começo, a paixão
Agora essa não, essa não
Era tudo demais
Agora é só ais, é só ais
Que é do amor que aparecia
Tão cru na fotografia
Que é do amor que se fez
E talvez
Não volte mais a ser feito
Vai-se de coração ao peito
Cortar pela vida a direito

Coração trivial
A afundar em água doce, água e sal
Estrilhou, estrilhaçou
Vá lá saber-se porquê
Vá lá saber-se porquê
Vá lá saber-se porquê
Vá lá saber-se porquê

O fim de tudo
É um recomeço
E olha, eu bem que mereço
Tratar bem do melhor em mim

O fim de tudo
É um recomeço
E olha, eu bem que mereço
Tratar bem do melhor em mim

No começo é para sempre
Agora há quem lembra, há quem lembra
A promessa a preceito
De peito ao ar, mão no peito
Pelo jeito da mão
Ainda é talvez sim, talvez não
Mas o fôlego falha-nos
Valha-nos Deus, quem nos acode
A parte esquerda do peito explode
E o coração que gire e que rode

Coração carrossel
A girar, ora ao fundo, ora à pele
Estrilhou, estrilhaçou
Vá lá saber-se porquê
Vá lá saber-se porquê
Vá lá saber-se porquê
Vá lá saber-se porquê

O fim de tudo
É um recomeço
E olha, eu bem que mereço
Tratar bem do melhor em mim

O fim de tudo
É um recomeço
E olha, eu bem que mereço
Tratar bem do melhor em mim

O fim de tudo
É um recomeço
E olha, eu bem que mereço
Tratar bem do melhor em mim

O fim de tudo
É um recomeço
E olha, eu bem que mereço
Tratar bem do melhor em mim



Credits
Writer(s): Sergio Godinho, Helder Goncalves
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