Entreaberta

Quando olho a janela entreaberta
Penso no espaço pequeno que alguém
Pode se colocar
Então por que nao há saída?
Se a porta está aberta?
Levanta
Abre a janela
Tome ar
E tudo vem

E tudo bem

Enquanto os alquimistas esperam
Suas mirabolantes ideias
Não saem do papel
Então porque você insiste
Em traçar rotas exatas?
Se santos e otários
Andam sempre
Sempre no mesmo trem

E tudo zen

Quando olho a janela entreaberta
Penso no espaço pequeno que alguém
Pode se colocar
Então por que nao há saída?
Se a porta está aberta?
Levanta
Abre a janela
Tome ar
E tudo vem

E tudo bem

Enquanto os alquimistas esperam
Suas mirabolantes ideias
Não saem do papel
Então porque você insiste
Em traçar rotas exatas?
Se santos e otários
Andam sempre
Sempre no mesmo trem

E tudo zen
Sempre no mesmo trem

E tudo zen

A fome é uma lacuna
Que jamais se preenche
Não se completa
Como uma vontade passageira
Que não me satisfaz

E não me satisfaz

Que não me satisfaz

E não me satisfaz

Enquanto os analistas imperam
Seu nexo lógico
Desmancha pelo ar
Então por que você insiste
Em traçar linhas exatas?
Se lúcidos e loucos
Andam sempre
Sempre
Sempre
No mesmo trem
Lúcidos e loucos andam sempre
No mesmo trem
Mesmo trem!



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