Selvagem

a gente se gosta, se namora
no chao da sala, na cozinha
no meio do mato, no quintal
mas e doce, e doce, doce, doce
no meio do mato
feito bicho eu te devoro
feito cobra vocÊ me enlaca
e nosso amor e primitivo
mas e doce
na cortina sua silhueta
fios d'agua invadem suas frestas
libido emaranha meus sentidos... e demais
a gente se curti, nao ha culpa

isso e doce, e doce, doce, doce
eu te quero bem
vocÊ me faz sentir que sou gostoso
es a minha luz
o porto que me recebe
em dias agitados
tenho segundas intencoes
quando nossos olhares hesitam
por um segundo se encontrar
mesmo apos as brigas, mal-entendidos
o atrito final acontece
entre nossos corpos suados



Credits
Writer(s): John Roan, Hendrik Willemyns, Mario Dos Santos
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