Baião de Dois

O mundo é um moinho
A vida é um buraco
O mundo é um menino, a vida é um velhaco
Pobre menino, velho endinheirado
E eu com isso? Vão todos pro diabo

Mundo pequeno
Vida curta
Combinaram no dia de São Nunca
Ele, cianureto, ela, cicuta
Brindaram o momento
Dois filhos de uma puta

É só isso esse baião
E não tem mais nada, não
Nem baião nenhum, nem dois
Não tem nada pra depois

(O quê?)

O mundo me condena
A vida me ultrapassa
Corre solta, vira fumaça
Gira em falso, morre e acaba
Vai pra casa do caralho
Coisa mais sem graça!

É só isso esse baião
E não tem mais nada, não
Nem baião nenhum, nem dois
Não tem nada pra depois

Não, não, não, não
Não, não, não, não, não



Credits
Writer(s): Paulo Miklos
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