Ginete de Fronteira

Eduardo araújo, o Rio Grande te recebe de portas abertas, companheiro
Seja bem vindo, meu irmão

Nasci ginete numa estância da fronteira
Vida campeira prá quem vive o interior
Cresci brincando de quebrar queixo de potro
Sempre há mais outro prás garras do domador

Aquele zaino anca larga e frente aberta
Orelha alerta na estância do paraíso
Foi preparado prum campeiro fazer média
E dançar na rédea no lampejo de um sorriso
Foi preparado prum campeiro fazer média
E dançar na rédea no lampejo de um sorriso

Iremos ouvir um mineiro cantar uma vaneira com os serranos
Que eu tenho certeza que a gauchada do Brasil vai gostar

Fim de semana quando eu apronto a lida
Repasso a vida na roseta da chilena
Banho de sanga, água de cheiro e um traje novo
Baile no povo e o perfume das morenas

Segunda feira quando eu volto pros pelegos
Novos achegos vem rondar meu pensamento
Faço de conta que o tempo não passou
E de onde estou saio nas crinas do vento
Faço de conta que o tempo não passou
E de onde estou saio nas crinas do vento

A cada dia vejo a vida diferente
Nessa vertente onde nasce o verso puro
Ao passo lento do parceiro dos arreios
Levo os anseios do Rio Grande pelo duro

Segunda feira quando eu volto pros pelegos
Novos achegos vem rondar meu pensamento
Faço de conta que o tempo não passou
E de onde estou saio nas crinas do vento
Faço de conta que o tempo não passou
E de onde estou saio nas crinas do vento

A homenagem de Eduardo Araújo e dos Serranos a todos os ginetes
Que fazem com seu trabalho a grandeza dos rodeios
E das lindas campeiras pra esse país grandioso

Obrigado, Serranos
Obrigado, Eduardo Araújo

Obrigado, querido amigo

Muito obrigado
Um grande abraço
Sucesso, Serranos, cada vez mais

Obrigado, Eduardo
O aplauso de vocês e o carinho, pro nosso querido Eduardo Araújo



Credits
Writer(s): Adilson Marcos De Souza
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