Pot-Pourri: Espelho / Do Jeito Que o Rei Mandou / Corrente de Aço
Nascido no subúrbio nos melhores dias
Com votos da família de vida feliz
Andar e pilotar um pássaro de aço
Sonhava ao fim do dia ao me descer cansaço
Com as fardas mais bonitas desse meu país
O pai de anel no dedo e dedo na viola
Sorria e parecia mesmo ser feliz
Ê, vida boa
Quanto tempo faz
Que felicidade!
E que vontade de tocar viola de verdade
E de fazer canções como as que fez meu pai
De fazer canções como as que fez meu pai
E de fazer canções como as que fez meu pai
Num dia de tristeza me faltou o velho
E falta, lhe confesso, que ainda hoje faz
E me abracei na bola e pensei ser um dia
Um craque da pelota ao me tornar rapaz
Um dia chutei mal e machuquei o dedo
E sem ter mais o velho pra tirar o medo
Foi mais uma vontade que ficou pra trás
Ê, vida à toa
Vai, no tempo vai
E eu sem ter maldade
Na inocência de criança de tão pouca idade
Troquei de mal com Deus por me levar meu pai
Troquei de mal com Deus por me levar meu pai
Troquei de mal com Deus por me levar meu pai
E assim crescendo eu fui me criando sozinho
Aprendendo na rua, na escola e no lar
Um dia eu me tornei o bambambã da esquina
Em toda brincadeira, em briga, em namorar
Até que um dia eu tive que largar o estudo
E trabalhar na rua sustentando tudo
Assim sem perceber eu era adulto já
Ê, vida voa
Vai, no tempo vai
Ai, mas que saudade
Mas eu sei que lá no céu o velho tem vaidade
E orgulho de seu filho ser igual seu pai
Pois me beijaram a boca e me tornei poeta
Mas tão habituado com o adverso
Eu temo se um dia me machuca o verso
E o meu medo maior é o espelho se quebrar
E o meu medo maior é o espelho se quebrar
E o meu medo maior é o espelho se quebrar
E o meu medo maior é o espelho se quebrar
E o meu medo maior é o espelho se quebrar
Sorria!
Meu bloco vem, vem descendo a cidade
Vai haver carnaval de verdade
O samba não se acabou
Sorria!
Que o samba mata a tristeza da gente
Quero ver o meu povo contente
Do jeito que o rei mandou
Bate lata, bate surdo
Agogô e tamborim
Bate fundo no meu peito
Um amor que não tem fim
E pra não cair da escada
Bate o prego, meu senhor
Bate o pé, mas bate tudo
Do jeito que o rei mandou, ô, ô
Sorria!
Meu bloco vem, vem descendo a cidade
Vai haver carnaval de verdade
O samba não se acabou
Sorria!
Que o samba mata a tristeza da gente
Quero ver o meu povo contente
Do jeito que o rei mandou
Laiá, lalaiá, laiá, lalaiá, laiá, larará-raralalaiá
Lá, lalaiá, laiá, lalaiá, laiá, larará-ralaiá, e eu cansei
Eu cansei de viver chorando
Cantando, agora sou feliz
A tristeza mora ali ao lado
E é bem fácil fazer o que eu fiz
Amigo, siga o ditado
Que a música o amor conduz
Canta, quem canta seus males espanta
De um samba de amor pode surgir a luz
Canta, quem canta seus males espanta
De um samba de amor pode surgir a luz
Eu tenho no peito um tesouro
O meu coração é de ouro
Um samba de couro ou de lata
Não devo um tostão a ninguém
Sou mestre e não sinto cansaço
E a minha corrente é de aço
Se quer ser feliz
Cante comigo também, laraiá, rá
Laiá, lalaiá, laiá, lalaiá, laiá, larará-raralalaiá
Lá, lalaiá, laiá, lalaiá, laiá, larará-ralaiá, e eu cansei
Com votos da família de vida feliz
Andar e pilotar um pássaro de aço
Sonhava ao fim do dia ao me descer cansaço
Com as fardas mais bonitas desse meu país
O pai de anel no dedo e dedo na viola
Sorria e parecia mesmo ser feliz
Ê, vida boa
Quanto tempo faz
Que felicidade!
E que vontade de tocar viola de verdade
E de fazer canções como as que fez meu pai
De fazer canções como as que fez meu pai
E de fazer canções como as que fez meu pai
Num dia de tristeza me faltou o velho
E falta, lhe confesso, que ainda hoje faz
E me abracei na bola e pensei ser um dia
Um craque da pelota ao me tornar rapaz
Um dia chutei mal e machuquei o dedo
E sem ter mais o velho pra tirar o medo
Foi mais uma vontade que ficou pra trás
Ê, vida à toa
Vai, no tempo vai
E eu sem ter maldade
Na inocência de criança de tão pouca idade
Troquei de mal com Deus por me levar meu pai
Troquei de mal com Deus por me levar meu pai
Troquei de mal com Deus por me levar meu pai
E assim crescendo eu fui me criando sozinho
Aprendendo na rua, na escola e no lar
Um dia eu me tornei o bambambã da esquina
Em toda brincadeira, em briga, em namorar
Até que um dia eu tive que largar o estudo
E trabalhar na rua sustentando tudo
Assim sem perceber eu era adulto já
Ê, vida voa
Vai, no tempo vai
Ai, mas que saudade
Mas eu sei que lá no céu o velho tem vaidade
E orgulho de seu filho ser igual seu pai
Pois me beijaram a boca e me tornei poeta
Mas tão habituado com o adverso
Eu temo se um dia me machuca o verso
E o meu medo maior é o espelho se quebrar
E o meu medo maior é o espelho se quebrar
E o meu medo maior é o espelho se quebrar
E o meu medo maior é o espelho se quebrar
E o meu medo maior é o espelho se quebrar
Sorria!
Meu bloco vem, vem descendo a cidade
Vai haver carnaval de verdade
O samba não se acabou
Sorria!
Que o samba mata a tristeza da gente
Quero ver o meu povo contente
Do jeito que o rei mandou
Bate lata, bate surdo
Agogô e tamborim
Bate fundo no meu peito
Um amor que não tem fim
E pra não cair da escada
Bate o prego, meu senhor
Bate o pé, mas bate tudo
Do jeito que o rei mandou, ô, ô
Sorria!
Meu bloco vem, vem descendo a cidade
Vai haver carnaval de verdade
O samba não se acabou
Sorria!
Que o samba mata a tristeza da gente
Quero ver o meu povo contente
Do jeito que o rei mandou
Laiá, lalaiá, laiá, lalaiá, laiá, larará-raralalaiá
Lá, lalaiá, laiá, lalaiá, laiá, larará-ralaiá, e eu cansei
Eu cansei de viver chorando
Cantando, agora sou feliz
A tristeza mora ali ao lado
E é bem fácil fazer o que eu fiz
Amigo, siga o ditado
Que a música o amor conduz
Canta, quem canta seus males espanta
De um samba de amor pode surgir a luz
Canta, quem canta seus males espanta
De um samba de amor pode surgir a luz
Eu tenho no peito um tesouro
O meu coração é de ouro
Um samba de couro ou de lata
Não devo um tostão a ninguém
Sou mestre e não sinto cansaço
E a minha corrente é de aço
Se quer ser feliz
Cante comigo também, laraiá, rá
Laiá, lalaiá, laiá, lalaiá, laiá, larará-raralalaiá
Lá, lalaiá, laiá, lalaiá, laiá, larará-ralaiá, e eu cansei
Credits
Writer(s): Hildmar Diniz, Alcides Dias Lopes
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