RZO - RZO

Ti Ti Ti

É manifesto, em nome da
Dignidade da
Periferia
Essa é a minha a sua rua é a família
Nossa história de glória é estar vivo
Saber fazer o uso do respeito devido
Aqui é não se fala demais não se deda
Enfim malandro não cai, hé nem escorrega
Seja 100%, sujeito, mano,
Que não precisa de pano
Que troca idéia certa
Do lado de fora de dentro da cela ladrão
Conhece a favela que nem a palma da mão
Onde prego não cola, da maconha que rola
Nem tão pouco fuma quanto menos enrola
Tanta quebrada mais pilantra é o... sujou
Que fala mal do lavador, pra ele ninguém presta
Fale idéia engole, zum zum zum cheira mal

Ti ti ti ti blá blá blá blá
Lero lero lero zero vezes zero
Zum zum zum cheira mal
Zum zum zum cheira mal

Ti ti ti ti blá blá blá blá
Lero lero lero zero vezes zero
Zum zum zum cheira mal
Zum zum zum cheira mal

Um bom malandro tem que honrar
Saber caminhar
Pois o vento que venta lá, venta cá
Devagar a qualquer lugar que vá
É o dever de quem chega pedir com liçenca
É, nascer aqui é um merito
Universo periférico
Povo sofrido favelado lutando é o exército
Há muito tempo, como diz nego véio Badu
A dor mais forte de um homem é a fome
Mó neurose má condição dos barraco
A corrupção dos rato congestionou
Mano pelo amor nego Saboti avisou
Celular é um explosivo atômico
Vi vários que ficou até louco
Procurados pela lei, em órbita
Ou cólera antenas parabólicas
Abre o livro pela vida e lê bíblia
Um homem que fala mal do seu próprio irmão é um homicida
E saiba que é mó pinokia
Tomar apunhalada pelas costas

Ti ti ti ti blá blá blá blá
Lero lero lero zero vezes zero
Zum zum zum cheira mal
Zum zum zum cheira mal

Ti ti ti ti blá blá blá blá
Lero lero lero zero vezes zero
Zum zum zum cheira mal
Zum zum zum cheira mal

Também notei Sandrão, o estopim deu vários green
Por fim louquin' dissera Maurim melhor sozinho
Te culpam, sistema fede mente apodrece
Polícia segue sabotei por Deus na febre
Favela calma, capeta atenta jão não vejo a arma
Calma, abala, se pá dormiu na vala
Favela tem quem vive de bem com o crime
Que Deus me livre ele vive ele sim foi quem me ensinou respeitar
Por parecer de quem não tem mãe
Deus me livre
Branco e preto pobre mostra um Brasil triste
A minha raça posta, no reajustamento
Meu pensamento, respeito é a lei é o álibi meus instrumento
Malicia é o RAP é claro que esquece
Nesse lugar que canto hoje sempre estive
De miguelagem RAPiage
No morro então que curto a Lice
Nós no mar de horror, os loucos me apoiou
Eu vi gritar honrou me emocionou
Se tem que ver jow, os manos sempre trincou
Neno me disse quem catou
Chegou melhor tá bom tolice
Aquele que quer ser o pai do crime
Se é ladrão não desgosta
Pinta cão desossa
Ninguém quer ser He-Man
Tão pouco Epectroman
Que droga, um teste, um brother
A droga, alguém que chora
Sempre uma senhora
Oh, Deus que colabora, por nossa senhora
Eu me enfraquejo ao ver meu mano sempre indo embora
Ti ti ti ti blá blá blá blá
Lero lero lero zero vezes zero
Zum zum zum cheira mal
Zum zum zum cheira mal

Ti ti ti ti blá blá blá blá
Lero lero lero zero vezes zero
Zum zum zum cheira mal
Zum zum zum cheira mal

Ti ti ti ti blá blá blá blá
Lero lero lero zero vezes zero
Zum zum zum cheira mal
Zum zum zum cheira mal

Dando essas de novo, sangue bom?
Aê, sangue bom vejo tudo o que é pureza, mas também vejo o que é lodo
Família não é de maldade, muito menos de patifaria, certo, mano
Falou do mano pra mim
Já tá bem claro que vai falar de mim pra alguém também
Nunca fiz questão de ser mais do que ninguém
Conversa de talarico e de puta nunca me fez de refém
A favor da sua felicida é voce memo
Não bebe do veneno
Aí, mano, abraça as ideia de vir com Deus, vai com Deus
De pena por quem não tem pena sangue bom
Pra mim é nem...



Credits
Writer(s): Liliane De Carvalho, Heliao Heliao, Mauro Mateus Dos Santos, Sandrao /
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