Esse Meu Cantar

Vem de lá, de muito longe
Vem de lá, de muito longe
Esse meu cantar

Vem lá das ruas desertas, dos bares noturnos
Dos beiços babados, dos olhos soturnos
Do jeito cansado, do corpo marcado
De quem já apanhou de aroeira

Eu sou o filho mais moço
Do pai que, de morto,
Me deixou a rua pra eu ver o desgosto
No rosto de quem vive na poeira

Quieto, deixa isso de lado
E vamos indo em frente
Que a cavalo dado não se olha o dente
Resta finalmente um tempo pra cantar

Um samba rasgado, um samba dolente
Que nos feriados não vai trabalhar

Vem de lá de muito longe
Vem de lá de muito longe
Esse meu cantar
Esse meu cantar
Esse meu cantar

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Credits
Writer(s): Joao Baptista (junior) Nogueira
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