Exaltação à Santíssima Virgem

Cessou a luta, ó vitima do amor
Chorosa Mãe do mártir do calvário
Enxuga o pranto infindo no amargor
Pois é mudado o tétrico cenário

A vida que na Cruz fôra pregada
Ressurge mais formosa, mais perene
De místico esplendor, aureolada
De soberana em ar, o mais solene

Desce a rampa que o sangue do Cordeiro
No seio seu sorveu, no seio seu sorveu
Quando a vida, suspensa no Madeiro
À morte, morte deu

Deixa, ó Mãe o trilho do desterro
Deixa a via do pranto, da amargura
Em gozo vem trocar e em ventura
A lúgubre tragédia desse cerro

A Virgem Mãe os puros olhos ergue
Não há mais pranto, as lágrimas secaram
Amor e gozo neles retornaram
No alto, o céu de puro azul se abria

O divino filho à mãe querida, acena
Jesus no abraço do mais terno amor
A fronte virginal da Mãe coroa
Rainha ela será do céu e da terra

Ela é rainha, os homens são seus filhos
Chorosos, no desterro, em 1000 perigos
Não deixarei sem mostras de ternura
Diz ela, Mãe bondosa, os filhos meus

A branca rosa que lhe cinge a fronte
Nas puras mãos desfolha e à terra envia
Presságio sublime da perene graça
Que aos homens redimidos, sucederia

Presságio sublime da perene graça
Que aos homens redimidos, sucederia

Cessou a luta ó vitima do amor
Chorosa Mãe do mártir do calvário
Enxuga o pranto infindo no amargor
Pois é mudado o tétrico cenário



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