O.f.n.p.a.n.

Vozes jogando sua mente no abismo
Olhos lindos perdendo seu brilho
Vagões inteiros saindo dos trilhos
Motivos de sobra, milhões de rastilhos

Dor que não cabe no peito
Remédios já não fazem efeito
Atrasados, tão tolos preceitos
Dinheiro engolindo direitos

Direitos já não tão direitos
Comércio explorando insatisfeitos
Enfermos morrendo em leitos
O povo dando seus jeitos

Falsos conquistando fiéis
Não pedem amor e sim seus papéis
Solos buscando seus pés
Caça ao tesouro de dedos a anéis

Sonhos vendidos, maldade no ar
Fantasias bem feitas querendo matar
Rotina assassina diária, falar
Não adianta, ninguém quer escutar

Os ventos não são os mesmos
A esperança é sobrevivente
O conhecimento é o alimento
Que te faz ser diferente

A maioria mente só
Pra se esquecer da realidade
A verdade pode ser perigosa
E alguém pode se machucar

Ninguém sabe o que está por vir
E o que se pode evitar
Sabemos o que queremos
Mas não aonde vamos chegar

O futuro não pertence a ninguém

Eu falo tanto de alguém
Tudo está acontecendo?
I feel so good today?
Mas meus ídolos estão morrendo

Pense bastante em nós
Observar o quanto a vida é linda
Ao acordar, aos sonhos que se passam ao dormir
Que as flores sejam bem-vindas

Enfim a primavera, o frio que vai
O calor que chega
Tudo esta aí pra você
Não espere nada de bandeja

Eu sei é preciso ter algo a dizer
Antes mesmo de querer falar
Não tive a sorte de quem tem e não aproveita
Mas também não tô tendo azar

E digo mais, em sã consciência
Não podemos desistir da gente
Somos a ponta da espada
O significado da corrente

Se é que você me entende
A guerra é inevitável nesse mar de gente
Cuidado com as suas escolhas
Pois tudo é entorpecente

A maioria mente só
Pra se esquecer da realidade
A verdade pode ser perigosa
E alguém pode se machucar

Ninguém sabe o que estar por vir
E o que se pode evitar
Sabemos o que queremos
Mas não aonde vamos chegar

O futuro não pertence a ninguém



Credits
Writer(s): Gb, Hugo Macedo, Porto, Ursoleone
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