O Jardim do Silêncio

Um automóvel segue cego
Pela estrada iluminada de sol

E o homem que está ao volante
Nem olha pra trás
Aperta os olhos
Solta a fumaça e pensa

Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe

Esse automóvel surge surdo
Pelo caminho abafado de som

E a mulher que escreve um poema
No banco de trás
Aperta os olhos
Solta a fumaça e pensa

Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe

A velocidade que emociona
É a mesma que mata
O sorriso antigo agora
É lágrima barata

A vida não pede licença
E muito menos desculpa
O perdão é que possibilita
O nascimento da culpa

E assim
Viajando pelo mundo sem fim
O silêncio planta seu jardim

Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe

Um automóvel segue cego
Pela estrada iluminada de sol

E o homem que está ao volante
Nem olha pra trás
Aperta os olhos
Solta a fumaça e pensa

Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe

A velocidade que emociona
É a mesma que mata
O sorriso antigo agora
É lágrima barata

A vida não pede licença
Nem muito menos desculpa
O perdão é que possibilita
O nascimento da culpa

E assim
Viajando pelo mundo sem fim
O silêncio planta seu jardim
Viajando pelo mundo sem fim
O silêncio planta seu jardim

Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe

Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe

Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe
Tudo se compõe, se decompõe



Credits
Writer(s): Paulo Correa De Araujo
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