Sou do Tempo
Não me arrependo de nada que vivi
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui (yeah)
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruiu
Não me arrependo de nada que vivi
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui (yeah)
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruiu
Não existiam DVD's, só vinil e cassete
Não existiam telemóveis, MP3 ou internet
Só uma estação de rádio passava verdadeiro hip hop
Duas horas colado à energia com o Marinho a dar-lhe forte
No Porto os murais virgens recebiam os primeiros traços
Sou da escola de b-boys que na rua deram os primeiros passos
Do tempo de olhar revistas, pa' ler as notícias
Da cultura além fronteiras, grandes corridas de securitas
Das mixtapes míticas cozinhadas no Segundo
Das tardes de calor e das tertúlias de fumo
Do tempo que era tradição fumarmos à marroquina
Não deita fora, aguenta até uma volta inteira estar cumprida
Das festas até às 6, madrugadas à porta da fábrica de pastéis
Ou no tropical cheios como reis
Ouvidos a zumbir de tantos decibéis
Dormir de barriga cheia não era das opções mais saudáveis, mas...
Não me arrependo de nada que vivi
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui (yeah)
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruiu
Não me arrependo de nada que vivi
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui (yeah)
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruiu
Formatura na escola, os concertos à borla
Do tempo em que jogávamos à bola no campo e não no comando da consola
Do 48k ao Commodore 64, eu vim do Jurassico Spectrum ao clássico Mac Pentium 4
Incendiário de MPC's, a primeira durou-me três, anos após faleceu, adormeceu e apagou-se de vez
Percorri a velha escola, do analógico ao digital
Comprovo coleções de vinis com a minha impressão digital
Vi do mais trivial ao mais intelectual
E muitos coletivos acabarem no individual
Vivi na cidade da música, toda a gente se conhecia
Mas a vizinhança foi crescendo e dissolvendo a sintonia
Venho da periferia onde começa sempre o dia
Conversas de bairro e política e futebol na barbearia
No café mulheres vendem o corpo em troca do pequeno almoço
Observava enquanto crescia o peso que acaba no dorso, mas
Não me arrependo de nada que vivi
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui (yeah)
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruiu
Não me arrependo de nada que vivi
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui (yeah)
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruiu
Muitos manos ainda conservam a escola anterior
Humildade e unidade com trabalho a nível superior
Estamos aqui p'ró que for, na alegria e na dor
Quantas condições pessoais frente ao condensador
Quantos quilómetros de ansiedade e passagens em portagens
Do tempo em que o que ganhávamos nem chegava p'rás viagens
De putos sonhadores a humildes senhores
Viajando de terra em terra semeando valores
Manos senti-me completo por dentro por cada mensagem recebida
Manos a vossa música ajudou-me numa etapa da vida
Passo o dia a ouvir-vos no MP3
Conheço de cor as letras de todos vocês
Obrigado a todos que apoiam e mantêm a chama acesa
Desejo-vos um teto, saúde e sucesso, comida na mesa
Vivemos tempos difíceis, mas a hora é de mudança
Precisam-se de homens e mulheres com substância
Não me arrependo de nada que vivi
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui (yeah)
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruiu
Não me arrependo de nada que vivi
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui (yeah)
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruiu
Pertenço aos 70 de 1900
Beatbox de fundo, sem fundos para instrumentos
Pertenço aos 70 de 1900
Beatbox de fundo, sem fundos para instrumentos
Não percebem, porque não passaram por isso
Pertenço aos 70 de 1900
Beatbox de fundo, sem fundos para instrumentos
Pertenço aos 70 de 1900
Beatbox de fundo, sem fundos para instrumentos
Não percebem, porque não passaram por isso
Não me arrependo de nada que vivi
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui (yeah)
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruiu
Não me arrependo de nada que vivi
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui (yeah)
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruiu
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui (yeah)
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruiu
Não me arrependo de nada que vivi
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui (yeah)
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruiu
Não existiam DVD's, só vinil e cassete
Não existiam telemóveis, MP3 ou internet
Só uma estação de rádio passava verdadeiro hip hop
Duas horas colado à energia com o Marinho a dar-lhe forte
No Porto os murais virgens recebiam os primeiros traços
Sou da escola de b-boys que na rua deram os primeiros passos
Do tempo de olhar revistas, pa' ler as notícias
Da cultura além fronteiras, grandes corridas de securitas
Das mixtapes míticas cozinhadas no Segundo
Das tardes de calor e das tertúlias de fumo
Do tempo que era tradição fumarmos à marroquina
Não deita fora, aguenta até uma volta inteira estar cumprida
Das festas até às 6, madrugadas à porta da fábrica de pastéis
Ou no tropical cheios como reis
Ouvidos a zumbir de tantos decibéis
Dormir de barriga cheia não era das opções mais saudáveis, mas...
Não me arrependo de nada que vivi
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui (yeah)
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruiu
Não me arrependo de nada que vivi
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui (yeah)
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruiu
Formatura na escola, os concertos à borla
Do tempo em que jogávamos à bola no campo e não no comando da consola
Do 48k ao Commodore 64, eu vim do Jurassico Spectrum ao clássico Mac Pentium 4
Incendiário de MPC's, a primeira durou-me três, anos após faleceu, adormeceu e apagou-se de vez
Percorri a velha escola, do analógico ao digital
Comprovo coleções de vinis com a minha impressão digital
Vi do mais trivial ao mais intelectual
E muitos coletivos acabarem no individual
Vivi na cidade da música, toda a gente se conhecia
Mas a vizinhança foi crescendo e dissolvendo a sintonia
Venho da periferia onde começa sempre o dia
Conversas de bairro e política e futebol na barbearia
No café mulheres vendem o corpo em troca do pequeno almoço
Observava enquanto crescia o peso que acaba no dorso, mas
Não me arrependo de nada que vivi
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui (yeah)
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruiu
Não me arrependo de nada que vivi
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui (yeah)
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruiu
Muitos manos ainda conservam a escola anterior
Humildade e unidade com trabalho a nível superior
Estamos aqui p'ró que for, na alegria e na dor
Quantas condições pessoais frente ao condensador
Quantos quilómetros de ansiedade e passagens em portagens
Do tempo em que o que ganhávamos nem chegava p'rás viagens
De putos sonhadores a humildes senhores
Viajando de terra em terra semeando valores
Manos senti-me completo por dentro por cada mensagem recebida
Manos a vossa música ajudou-me numa etapa da vida
Passo o dia a ouvir-vos no MP3
Conheço de cor as letras de todos vocês
Obrigado a todos que apoiam e mantêm a chama acesa
Desejo-vos um teto, saúde e sucesso, comida na mesa
Vivemos tempos difíceis, mas a hora é de mudança
Precisam-se de homens e mulheres com substância
Não me arrependo de nada que vivi
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui (yeah)
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruiu
Não me arrependo de nada que vivi
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui (yeah)
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruiu
Pertenço aos 70 de 1900
Beatbox de fundo, sem fundos para instrumentos
Pertenço aos 70 de 1900
Beatbox de fundo, sem fundos para instrumentos
Não percebem, porque não passaram por isso
Pertenço aos 70 de 1900
Beatbox de fundo, sem fundos para instrumentos
Pertenço aos 70 de 1900
Beatbox de fundo, sem fundos para instrumentos
Não percebem, porque não passaram por isso
Não me arrependo de nada que vivi
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui (yeah)
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruiu
Não me arrependo de nada que vivi
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui (yeah)
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruiu
Credits
Writer(s): Edmundo Silva
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