Olho de Lince / Feita Na Bahia (Texto) (Ao Vivo)

Quem fala que eu sou esquisita hermética
É porque não dou sopa
Estou sempre elétrica
Nada que se aproxima
Nada me é estranho

Fulano, sicrano, beltrano
Seja pedra
Seja planta
Seja bicho
Seja humano
Quando quero saber o que ocorre a minha volta
Eu ligo a tomada
Abro a janela, escancaro a porta
Experimento
Invento tudo
Nunca jamais me iludo
Quero crêr no que vem por aí
Beco escuro

Me iludo
Passado
Presente
Futuro, urro
Viro
Balanço

Reviro na palma da mão o dado
Futuro, presente, passado
Tudo, sentir, total
É chave de ouro do meu jogo
É fósforo que acende o fogo

Da minha mais alta razão
E na sequência de diferentes naipes
Quem fala de mim tem paixão



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