Excesso Exceto

O que se abre aberto
Se aproxima perto
Pra esvaziar o já deserto
Desorienta o incerto
Ruma sem trajeto
Nunca existiu mas eu deleto
Querer sem objeto
Voz sem alfabeto
Enchendo um corpo já repleto
O excesso, o exceto
O etcétera e todo resto
Do chão ao céu, da boca ao reto
Eu só eu
No meu vazio
Se não morreu
Nem existiu
Só eu só
No meu pavio
Futuro pó
Que me pariu
O que se abre aberto
Se aproxima perto
Pra esvaziar o já deserto
Desorienta o incerto
Ruma sem trajeto
Nunca existiu mas eu deleto
Eu só eu
No meu vazio
Se não morreu
Nem existiu
Só eu só
No meu pavio
Futuro pó
Que me pariu
Querer sem objeto
Voz sem alfabeto
Enchendo um corpo já repleto
O excesso, o exceto
O etcétera e todo resto
Do chão ao céu, da boca ao reto
Eu só eu
No meu vazio
Se não morreu
Nem existiu
Só eu só
No meu pavio
Futuro pó
Eu só eu
No meu vazio
Se não morreu
Nem existiu
Só eu só
No meu pavio
Futuro pó
Que me pariu



Credits
Writer(s): Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho, Oswaldo Lenine Macedo Pimentel
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