Distorção

Entre maquinários
Plantas de concreto
A poesia a cabo
Mais um espaço aberto
Eu vou gritar
É isso que eu queria fazer
Talvez as ilusões
Aquilo que eu queria dizer
Que eu queria dizer

Mas nem sempre é o que queremos
Nem sempre é o que podemos, mas cremos
Que seremos eternos até que dure
Mas seguimos na paz, sem mas, sagaz
Quem não tá com "nóiz"
Tá sempre correndo atrás

Eu não vou mudar
Eu não vou mudar
Eu não vou mudar
Não dá, não dá, não dá
Eu não vou mudar
Eu não vou mudar
Eu não vou mudar
Não dá, não dá

Nos labirintos da vida
A gente se instiga
Sem tentar imaginar
Sem medo de se perder
Sem tentar, se expressar
Conversa, se vira loco
Eu não curto blá, blá, blá
Na tv só tá rolando
O que eles querem informar

Eu não vou mudar
Eu não vou mudar
Não dá, não dá, não dá
Eu não vou mudar
Eu não vou mudar
Eu não vou mudar
Não dá, não dá, não dá, não dá

ôôô... ô
Não dá, não dá, não dá, não dá, não dá
ôôô... ô
Não dá, não dá, não dá, não dá, não dá

Sem máquinas, nem plantas, só concreto
A poesia acabou
Menos espaço aberto
Eu vou lutar
É isso que eu queria fazer
Talvez as ilusões
Aquilo que eu queria dizer
Que eu queria dizer...

Mas nem sempre é o que queremos
Nem sempre é o que podemos, mas cremos
Que seremos eternos até que dure
Mas seguimos na paz, sem mas, sagaz
Quem não tá com "nóiz"
Tá sempre correndo atrás

Eu não vou mudar
Eu não mudar
Eu não vou mudar
Não dá, não dá, não dá
Eu não vou mudar
Eu não mudar
Eu não vou mudar
Não dá, não dá, não dá, não dá

ôôô... ô
Não dá, não dá, não dá, não dá, não dá
ôôô... ô
Não dá, não dá, não dá, não dá, não dá

Nos labirintos da vida...



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