Memórias do Subsolo
Me vê então duas porção de ideologia pra viagem por favor
A minha servida fria
Não se importe com a embalagem meu amor
Se preocupe com o sabor. Amargo ou azedo tanto faz
Cedo ou tarde a vida leva a vida traz. E que ela leve
Se nossa estadia é breve não peça café na cama
Gaste mais na janta
Não confio no tempo e nem na minha sombra
E olha que eu nem faço tanta
Um traço encanta um traço engana, é o silêncio vira morfina
Machuca porém ensina. Mistério de cada curva
Ministério da vida curta, incerteza virou ofício
Na beira do precipício resta a dúvida
Será opção loucura ou vício andar em gesso?
Disse o louco viciado
Com um vasto conhecimento de tudo que eu desconheço
Num mundo em que não pertenço tanto faz
Me entregue as suas dúvidas e eu devolvo algumas mais
Não quero suas respostas, prefiro as minhas perguntas
Postas juntas multiplicam meus motivos
Subtraem meus receios. Cheio de medos vivos
Que não morrem. Não correm como o tempo
Levam porres e risadas, desconfio de gentilezas maquiadas
Pra mim o mundo é uma charada
E a solução não me interessa
Eu tenho muito o que fazer, nem é questão de pressa
Se a vida é quebra cabeça, quem quiser que junte as peças
Mal humorado como o rap deve ser, toda manhã
O pé esquerdo na corrida com o direito
Acho que nunca vai perder
Perfeito, me mantém com conteúdo, por vezes longe de tudo
E de todos eu me isolo, reclamar é meu direito
Amarguras levo no colo
Memórias do subsolo
Memórias do subsolo, bem além do que eu controlo
Existe um fim
Pra esse começo. Minha raiva com endereço
Um preço alto, quem recebe?
Ideia de mil grau é pouco, nem chega a me dar febre
Cuidado, o tempo não para pra admirar o céu azul
Onde há fogo há fumaça e onde há carcaça há urubu
Fui demitido, um péssimo espantalho
Por ter corvos como amigos
Separei mentes de corpos pra atacar na área frágil, sucesso
Me despeço das ilusões, no meu caos
Eu me conforto e me desligo
Teoria do silêncio foi berço de praga hábil, traga um sábio
E me analise. Nunca fui produto das conclusões
Memórias da porra do subsolo, sorriso vendido a peso
Desprezo será meu guia ao paraíso. Perdi o juízo
Não uso mais tempo como algema o problema é sair ileso
Preso as leis do universo, a solidão encontra o verso
Então saia, feche a porta e não deixe nada aceso
A minha servida fria
Não se importe com a embalagem meu amor
Se preocupe com o sabor. Amargo ou azedo tanto faz
Cedo ou tarde a vida leva a vida traz. E que ela leve
Se nossa estadia é breve não peça café na cama
Gaste mais na janta
Não confio no tempo e nem na minha sombra
E olha que eu nem faço tanta
Um traço encanta um traço engana, é o silêncio vira morfina
Machuca porém ensina. Mistério de cada curva
Ministério da vida curta, incerteza virou ofício
Na beira do precipício resta a dúvida
Será opção loucura ou vício andar em gesso?
Disse o louco viciado
Com um vasto conhecimento de tudo que eu desconheço
Num mundo em que não pertenço tanto faz
Me entregue as suas dúvidas e eu devolvo algumas mais
Não quero suas respostas, prefiro as minhas perguntas
Postas juntas multiplicam meus motivos
Subtraem meus receios. Cheio de medos vivos
Que não morrem. Não correm como o tempo
Levam porres e risadas, desconfio de gentilezas maquiadas
Pra mim o mundo é uma charada
E a solução não me interessa
Eu tenho muito o que fazer, nem é questão de pressa
Se a vida é quebra cabeça, quem quiser que junte as peças
Mal humorado como o rap deve ser, toda manhã
O pé esquerdo na corrida com o direito
Acho que nunca vai perder
Perfeito, me mantém com conteúdo, por vezes longe de tudo
E de todos eu me isolo, reclamar é meu direito
Amarguras levo no colo
Memórias do subsolo
Memórias do subsolo, bem além do que eu controlo
Existe um fim
Pra esse começo. Minha raiva com endereço
Um preço alto, quem recebe?
Ideia de mil grau é pouco, nem chega a me dar febre
Cuidado, o tempo não para pra admirar o céu azul
Onde há fogo há fumaça e onde há carcaça há urubu
Fui demitido, um péssimo espantalho
Por ter corvos como amigos
Separei mentes de corpos pra atacar na área frágil, sucesso
Me despeço das ilusões, no meu caos
Eu me conforto e me desligo
Teoria do silêncio foi berço de praga hábil, traga um sábio
E me analise. Nunca fui produto das conclusões
Memórias da porra do subsolo, sorriso vendido a peso
Desprezo será meu guia ao paraíso. Perdi o juízo
Não uso mais tempo como algema o problema é sair ileso
Preso as leis do universo, a solidão encontra o verso
Então saia, feche a porta e não deixe nada aceso
Credits
Writer(s): Rodrigo Joseph D'angelo Ahmar, Eloy Alves Pereira Dos Reis
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