A Dona do Raio e do Vento (Paulo Cesar Pinheiro - Pedro Caminha)

O raio de Iansã sou eu
Cegando o aço das armas de quem guerreia

E o vento de Iansã também sou eu
Que Santa Bárbara é santa que me clareia

O raio de Iansã sou eu
Cegando o aço das armas de quem guerreia

E o vento de Iansã também sou eu
Que Santa Bárbara é santa que me clareia

A minha voz é o vento de maio
Cruzando os ares, os mares e o chão
E meu olhar tem a força do raio
Que vem de dentro do meu coração

O raio de Iansã sou eu
Cegando o aço das armas de quem guerreia

E o vento de Iansã também sou eu
Que Santa Bárbara é santa que me clareia

Eu não conheço rajada de vento
Mais poderosa que a minha paixão
E quando o amor relampeia aqui dentro
Vira um corisco esse meu coração

Eu sou a casa do raio e do vento
Por onde eu passo é zunido é clarão
Porque Iansã desde o meu nascimento
Tornou-se a dona do meu coração

O raio de Iansã sou eu
Cegando o aço das armas de quem guerreia

E o vento de Iansã também sou eu
Que Santa Bárbara é santa que me clareia

O raio de Iansã sou eu
E o vento de Iansã também sou eu



Credits
Writer(s): Paulo Cesar Francisco Pinheiro
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