A Rota do Indivíduo

Mera luz que invade a tarde cinzenta
E algumas folhas deitam sobre a estrada
O frio é o agasalho que esquenta
O coração gelado quando venta
Movendo a água abandonada

Restos de sonhos sobre um novo dia
Amores nos vagões, vagões nos trilhos
Parece que quem parte é a ferrovia
Que mesmo não te vendo te vigia
Como mãe, como mãe
Que dorme olhando os filhos
Com os olhos na estrada

E no mistério solitário da penugem
Vê-se a vida correndo, parada
Como se não existisse chegada
Na tarde distante, ferrugem ou nada

Mera luz
Que invade a tarde cinzenta
E algumas folhas deitam sobre a estrada
O frio é o agasalho
Que esquenta
O coração gelado
Quando venta
Movendo a água abandonada

Restos de sonho
Sobre um novo dia
Amores nos vagões
Vagões nos trilhos
Parece que quem parte é a ferrovia
Que mesmo não te vendo te vigia
Como mãe, como mãe
Que dorme olhando os filhos
Com os olhos na estrada

E no mistério solitário da penugem
Vê-se a vida correndo parada
Como se não existisse chegada
Na tarde distante
Ferrugem ou nada



Credits
Writer(s): Orlando De Morais Filho, Djavan Caetano Viana
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