Anomia

É quando talvez
Seja tarde
Pra molhar os dreds
Pra banhar o tédio.

Por mais uma vez
A poeira fica
O tempo complica
Já é meia noite
Apague a luz.

Perdoe, talvez
Enganei o bobo
Na casca do ovo
Traidor traído
É só...

Por mais uma vez
Acordei às três.

Não sei se é cinza o céu.

Bate a pressa
De um jeito tolo
Com mil perguntas
Com mil respostas

Reza o vento
Ventando as mágoas
Será que amanha vai chover?
Quero estender
A velha alma no varal.

Sujei-a
Laveia-a
Sequei-a
Pra nunca mais vestir você
Entrego ao sol a decisão de escurecer.

Sujei-a
Laveia-a
Sequei-a
Pra nunca mais vestir você
Entrego ao sol a decisão de escurecer.

Avante leopardo, avante
Permeie nessa roda gigante
Galope saltitante na mudança da alma
Eu sei que é na dor que você mostra o seus

Avante leopardo, avante
Semeie nessa selva exitante
É tão estimulante a felicidade
Estenda a alma velha no varal.

É quando talvez.



Credits
Writer(s): Caio Prado Ribeiro
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