Paralelas
Eu queria talvez
Que você fosse flor
Eu fosse colibri
Eu queria talvez
Ser o seu cobertor
Seu lençol de cetim
Pra que quando chegasse o teu cio
Te beijasse como um beija-flor
Pra que quando chegasse o teu frio
Te agasalhasse com o meu calor
Eu queria ser a poesia
E você o papel
E deitar em suas linhas
As rimas de um amor fiel
Na verdade o que eu quero é impossível
O que eu quero é perfeito demais
Não existe um amor tão sublime
Por entre os mortais
Mas não se prenda, amor, pode ir
E não se renda a meu jeito de amar
Te quero tanto
Que até tenho medo de te escravizar
O mesmo barco que o vento levou
Se um dia a praia quiser retornar
Terá meu corpo
Minh'alma, um porto pra se abrigar
Na verdade o que eu quero é impossível
O que eu quero é perfeito demais
Não existe um amor tão sublime
Por entre os mortais
Mas não se prenda, amor, pode ir
E não se renda a meu jeito de amar
Te quero tanto
Que até tenho medo de te escravizar
O mesmo barco que o vento levou
Se um dia a praia quiser retornar
Terá meu corpo
Minh'alma, um porto pra se abrigar
Que você fosse flor
Eu fosse colibri
Eu queria talvez
Ser o seu cobertor
Seu lençol de cetim
Pra que quando chegasse o teu cio
Te beijasse como um beija-flor
Pra que quando chegasse o teu frio
Te agasalhasse com o meu calor
Eu queria ser a poesia
E você o papel
E deitar em suas linhas
As rimas de um amor fiel
Na verdade o que eu quero é impossível
O que eu quero é perfeito demais
Não existe um amor tão sublime
Por entre os mortais
Mas não se prenda, amor, pode ir
E não se renda a meu jeito de amar
Te quero tanto
Que até tenho medo de te escravizar
O mesmo barco que o vento levou
Se um dia a praia quiser retornar
Terá meu corpo
Minh'alma, um porto pra se abrigar
Na verdade o que eu quero é impossível
O que eu quero é perfeito demais
Não existe um amor tão sublime
Por entre os mortais
Mas não se prenda, amor, pode ir
E não se renda a meu jeito de amar
Te quero tanto
Que até tenho medo de te escravizar
O mesmo barco que o vento levou
Se um dia a praia quiser retornar
Terá meu corpo
Minh'alma, um porto pra se abrigar
Credits
Writer(s): Belchior
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