O Outro Lado
E apesar da mentira do sistema, o homem não se conforma
E nunca vai se conformar, com esse estabelecimento medíocre, falso
De valores e de verdades absolutas a qual nós não acreditamos nisso
Nós somos crianças que estamos começando, crianças perigosas
Deixei minhas mágoas no meu lar
Fui viajar, eu quero fugir
Peguei minhas malas pra sumir
Pra subir pra longe daqui
Deixei minhas mágoas no meu lar
Fui viajar eu quero fugir
Peguei minhas malas pra sumir
Pra subir pra longe daqui
Bem vindo ao outro lado da realidade
Outro momento bem distante onde os valores
Já não valem sua verdade nem mentiras
Mas te fazem bem, bela cidade, man
Não achei vontade nenhuma de fazer parte
Eu vivo em Marte vem, é um novo lugar que que custa
Seu papo mundano, mesquinho e atrasado me assusta
Na esquina do bairro
Nas ruas finas do centro se escuta blasfêmia
Eu tô por dentro e bem longe do que eles buscam
E o que cês buscam afinal? Isso tudo e morrer no final?
Nada mal, prum burro cego, surdo e irracional
Para que ter tanta ocupação pra se viver pouco
Nada me encanta aqui mais, nada me prende aqui
Faz tempo que eu decidi, mas não consegui superar
Transcender me libertar
Me encontrei, mas não vivi mais
Peguei minhas malas e fugi pra longe
Deixei minhas mágoas fui na paz de um monge
Eu deixei minhas mágoas no meu lar
Fui viajar, eu quero fugir
Peguei minhas malas pra sumir
Pra subir pra longe daqui
Deixei minhas mágoas no meu lar
Fui viajar, eu quero fugir
Peguei minhas malas pra sumir
Pra subir pra longe daqui
Hoje eu não sei, tá tudo errado
Quero correr pra bem longe daqui
E eu vou pra bem longe daqui
Quando acordei, tava tão cansado
Da ignorância que nos move, sem direção
Procuro uma saída, uma solução, uma solução
Mas ainda não achei nada além da minha própria sombra
Caminhando em terrenos onde a maldade me ronda
Toma, sei o que cês querem de mim
Rimas de um novo momento a um milésimo do fim
Cidade poluição, cinza é a cor do milênio
Eu sei que nada me sufoca porque o Rap é oxigênio
Mano, cê quer provar do veneno
Quanto eu mais viajo mais sei que o mundo é pequeno
É desigual o jogo aproveito a chance que eu tive
Por que todo mundo morre, mas nem todo mundo vive
Aqui é lei do mais forte cabe a quem sabe a revolta
No labirinto de prédios poucos superam a derrota
Não é ingratidão, da Babylon eu abro mão pra mim é pouco
Meu Rap fala por todos os loucos
Pra longe do cimento, da terra de Marlboro
Onde Deus se esconde dentro de carteiras de couro
Um viajante distante
Um viajante distante
Um viajante distante
Eu sou
Um viajante distante
Um viajante distante
Um viajante distante
Eu sou
E nunca vai se conformar, com esse estabelecimento medíocre, falso
De valores e de verdades absolutas a qual nós não acreditamos nisso
Nós somos crianças que estamos começando, crianças perigosas
Deixei minhas mágoas no meu lar
Fui viajar, eu quero fugir
Peguei minhas malas pra sumir
Pra subir pra longe daqui
Deixei minhas mágoas no meu lar
Fui viajar eu quero fugir
Peguei minhas malas pra sumir
Pra subir pra longe daqui
Bem vindo ao outro lado da realidade
Outro momento bem distante onde os valores
Já não valem sua verdade nem mentiras
Mas te fazem bem, bela cidade, man
Não achei vontade nenhuma de fazer parte
Eu vivo em Marte vem, é um novo lugar que que custa
Seu papo mundano, mesquinho e atrasado me assusta
Na esquina do bairro
Nas ruas finas do centro se escuta blasfêmia
Eu tô por dentro e bem longe do que eles buscam
E o que cês buscam afinal? Isso tudo e morrer no final?
Nada mal, prum burro cego, surdo e irracional
Para que ter tanta ocupação pra se viver pouco
Nada me encanta aqui mais, nada me prende aqui
Faz tempo que eu decidi, mas não consegui superar
Transcender me libertar
Me encontrei, mas não vivi mais
Peguei minhas malas e fugi pra longe
Deixei minhas mágoas fui na paz de um monge
Eu deixei minhas mágoas no meu lar
Fui viajar, eu quero fugir
Peguei minhas malas pra sumir
Pra subir pra longe daqui
Deixei minhas mágoas no meu lar
Fui viajar, eu quero fugir
Peguei minhas malas pra sumir
Pra subir pra longe daqui
Hoje eu não sei, tá tudo errado
Quero correr pra bem longe daqui
E eu vou pra bem longe daqui
Quando acordei, tava tão cansado
Da ignorância que nos move, sem direção
Procuro uma saída, uma solução, uma solução
Mas ainda não achei nada além da minha própria sombra
Caminhando em terrenos onde a maldade me ronda
Toma, sei o que cês querem de mim
Rimas de um novo momento a um milésimo do fim
Cidade poluição, cinza é a cor do milênio
Eu sei que nada me sufoca porque o Rap é oxigênio
Mano, cê quer provar do veneno
Quanto eu mais viajo mais sei que o mundo é pequeno
É desigual o jogo aproveito a chance que eu tive
Por que todo mundo morre, mas nem todo mundo vive
Aqui é lei do mais forte cabe a quem sabe a revolta
No labirinto de prédios poucos superam a derrota
Não é ingratidão, da Babylon eu abro mão pra mim é pouco
Meu Rap fala por todos os loucos
Pra longe do cimento, da terra de Marlboro
Onde Deus se esconde dentro de carteiras de couro
Um viajante distante
Um viajante distante
Um viajante distante
Eu sou
Um viajante distante
Um viajante distante
Um viajante distante
Eu sou
Credits
Writer(s): Luan Gohn Moraes, Rodrigo Barbosa Parracho, Bruno Borges Chelles
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