Truques do Tempo

Quem se liga nos truques do tempo
Sabe o espaço entre a pressa e o prazer
Entre o belo e o bem parecer
Entre o ser e o que parece ser

Sabe ouvir na hora de calar
Não diz B quando o tempo é de A
Só quem sabe o tempo da colheita
É quem teve a manha de plantar

Não queira que eu deixe de andar pelos portos
Por vilas e becos, com loucos e tortos
Não queira que eu deixe de andar pelos portos
Por vilas e becos, com loucos e tortos

Enquanto eu não tenha chorado os meus mortos
Enquanto eu não tenha chorado os meus mortos
Não, não

Quem se liga nos truques do tempo
Sabe o espaço entre a pressa e o prazer
Entre o belo e o bem parecer
Entre o ser e o que parece ser

Sabe ouvir na hora de calar
Não diz B quando o tempo é de A
Só quem sabe o tempo da colheita
É quem teve a manha de plantar

Não queira que eu deixe de andar pelos portos
Por vilas e becos, com loucos e tortos
Não queira que eu deixe de andar pelos portos
Por vilas e becos, com loucos e tortos

Enquanto eu não tenha chorado os meus mortos
Enquanto eu não tenha chorado os meus mortos

Não queira que eu deixe de andar pelos portos
Por vilas e becos, com loucos e tortos
Não queira que eu deixe de andar pelos portos
Por vilas e becos, com loucos e tortos

Enquanto eu não tenha chorado os meus mortos
Enquanto eu não tenha chorado os meus mortos
Não, não

Chorado os meus mortos
Chorado os meus mortos
Enquanto eu não tenha chorado os meus mortos
Não, não

Chorado os meus mortos
Chorado os meus mortos



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