Memória dos Bardos das Ramadas
Memória dos bardos das ramadas
Dos ilhéus, das violas lusitanas
Memória das guitarras castelhanas
Em milongas, pericons e habaneras
Lembrança das cordeonas afanadas
Animando fandangos e guerrilhas
Saudade das tiranas e quadrilhas
Nos sorongos em noites estreladas
Tristeza das toadas missioneiras
Refletindo a angústia guarani
Nostalgia do terço lau sus cri
Rezado ao pôr-do-sol nas reduções
Fascínio das histórias fronteiriças
De caudilhos, duelos, entreveros
Sensações de canchas, parelheiros
No aconchego noturno dos fogões
Memória do negro pastoreio
Da boi-guaçu, das lendas extraviadas
Das salamancas, das furnas encantadas
Dos cerros bravos, lagoas e peraus
Nobreza dos amores confessados
No floreio de endechas cavalheiras
Ao donaire das prendas e sesmeiras
Das vetustas estâncias nos saraus
Memória da payadas quixotescas
De andarengos, malevas, chimarritas
Dos menestréis de trovas não escritas
Dos cancioneiros de romance e adaga
Memória dum passado novelesco
Desse filão de motes e poesia
Donde gerou-se o estro e a galhardia
Do fidalgo verso gauchesco!
Dos ilhéus, das violas lusitanas
Memória das guitarras castelhanas
Em milongas, pericons e habaneras
Lembrança das cordeonas afanadas
Animando fandangos e guerrilhas
Saudade das tiranas e quadrilhas
Nos sorongos em noites estreladas
Tristeza das toadas missioneiras
Refletindo a angústia guarani
Nostalgia do terço lau sus cri
Rezado ao pôr-do-sol nas reduções
Fascínio das histórias fronteiriças
De caudilhos, duelos, entreveros
Sensações de canchas, parelheiros
No aconchego noturno dos fogões
Memória do negro pastoreio
Da boi-guaçu, das lendas extraviadas
Das salamancas, das furnas encantadas
Dos cerros bravos, lagoas e peraus
Nobreza dos amores confessados
No floreio de endechas cavalheiras
Ao donaire das prendas e sesmeiras
Das vetustas estâncias nos saraus
Memória da payadas quixotescas
De andarengos, malevas, chimarritas
Dos menestréis de trovas não escritas
Dos cancioneiros de romance e adaga
Memória dum passado novelesco
Desse filão de motes e poesia
Donde gerou-se o estro e a galhardia
Do fidalgo verso gauchesco!
Credits
Writer(s): Vitor Hugo Alves Ramil
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