A Banca do Distinto

Não fala com pobre, não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho

Se a bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O infarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca

A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão

Quanto mais alto o coqueiro,
Maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual
Quando o tombo termina
Com terra por cima e na horizontal

Fala com pobre pobre, dá mão a preto preto
Carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho

Se a bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O infarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca

A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão

Quanto mais alto o coqueiro,
Maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual
Quando o tombo termina
Com terra por cima e na horizontal

A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão

Quanto mais alto o coqueiro,
Maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual
Quando o tombo termina
Com terra por cima e na horizontal



Credits
Writer(s): Billy Blanco
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