Ladrão Batuta

Oi bababa, oi bababa, oi bababa
Oi bababa, oi bababa, oi bababa

Tirava o terno, botava a baiana
E começava a rebolar
Tirava o terno, botava a baiana
E começava a rebolar

Ladarão, ô ladarão
Ladarão batuta
Batuta batuta

Essa é a história de um ladrão
Que veio do frio passear aqui no Rio
Rio, Rio de Janeiro
(Quero ver o coral maravilhoso agora)
Rio, Rio de Janeiro (maravilhosas)

Depois de ser bem tratado e paparicado
E até remunerado
Ora vejam só esnobou Copacabana
Achando que aqui fosse a casa da mãe dele
A casa da mãe Joana

Ora vejam só esnobou Copacabana
Achando que aqui fosse a casa da mãe dele
A casa da mãe Joana

Ele viu, ouviu, ouviu, comeu e dormiu
Fez média, segurou e sumiu
Que ladarão é esse, que ladarão é esse?
Tempos depois em uma assanhada festa
O ladarão foi convidado a voltar a selva

Mas só aceitou com a condição
De que ninguém falasse
De que ninguém lembrasse
Que ele tinha aqui colocado a mão

Oi ladarão, oi ladarão
Mas um detetive travestido de piranha
Muito atento aos passos do ladarão
Ficou de olho pra lá e pra cá
E disse que calada na noite
O ladarão gostava de se enfeitar
O ladarão gostava de se enfeitar

Tirava o terno, botava a baiana
E começava a rebolar
Tirava o terno, botava a baiana
E começava a rebolar
Tirava o terno...

(Ele gostava de um docinho)
(Mas também gostava de um salgadinho...)