Vampiro

Soy soldado revolucionario
Soy de aquellos de caballería
Y si me muere mi guapo en combate
Viva Pancho Villa, Emiliano Zapata
Ay México, ermano, viva el México! En la infantería

Eu uso óculos escuros
Para as minhas lágrimas esconder
Quando você vem para o meu lado
As lágrimas começam a correr

Sinto aquela coisa no meu peito
Sinto aquela grande confusão
Sei que eu sou um vampiro
Que nunca vai ter paz no coração

Às vezes eu fico pensando
Porque é que eu faço as coisas assim
E a noite de verão, ela vai passando
Com aquele cheiro louco de jasmim

E fico embriagado de você
Fico embriagado de paixão
No meu corpo o sangue já não corre
Corre fogo e lava de vulcão

Eu fiz uma canção cantando
Todo o amor que eu tinha por você
E você ficava impassível
Eu cantando do teu lado a morrer

Ainda teve a cara de pau
De dizer naquele tom tão educado:
Ooh, pero que letra tan hermosa
Que habla de un corazón apasionado

Pois é, por isso que eu sou um vampiro
E com meu cavalo negro, eu apronto
E vou sugando o sangue dos meninos, opa!
E das meninas que eu encontro

Por isso é bom não se aproximar
Muito perto dos meus olhos
Senão, eu te dou uma mordida
Que deixa na tua carne aquela ferida

E na minha boca, eu sinto
A saliva que já secou
De tanto esperar aquele beijo
Daquele beijo que nunca chegou

Você é uma loucura em minha vida
Você é uma navalha para os meus olhos
Você é o estandarte da agonia
Que tem a lua e o sol do meio-dia

Que tem a lua e o sol do meio-dia
Que tem a lua e o sol do meio-dia

Que tem a lua e o sol do meio-dia



Credits
Writer(s): Eliseo Herrera Junco
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