Já Vem No Sangue

Não tem um dia sem montar um pingo
Não tem domingo que eu não tome um trago
Não tem sorriso de prenda faceira
Que de primeira não ganhe um afago

Eu fui criado lá pelo galpão
Com o chimarrão sendo o primeiro gole
E as campereadas pelas invernadas
Alegram os olhos de quem tá no trole

Já vem no sangue, já vem no sangue
Já vem no sangue a tradição de um guapo
Eu sou Rio Grande, eu sou Rio Grande
Eu sou Rio Grande pinte o meu retrato

Já vem no sangue, já vem no sangue
Já vem no sangue a tradição de um guapo
Eu sou Rio Grande, eu sou Rio Grande
Eu sou Rio Grande pinte o meu retrato

Este é o sentimento
Da cordeona do meu compadre Varguinhas

Quando eu preciso dá um tiro de laço
Boleio o braço e a armada dá o pealo
E numa doma de corcoveá a alma
Mantenho a calma que só tem os galo

Quem faz da lida de campo brincando
Vai orgulhando o pago e a querência
Berro de touro e um bagual relincho
Não tem corincho que dobre esta essência

Já vem no sangue, já vem no sangue
Já vem no sangue a tradição de um guapo
Eu sou Rio Grande, eu sou Rio Grande
Eu sou Rio Grande pinte o meu retrato

Já vem no sangue, já vem no sangue
Já vem no sangue a tradição de um guapo
Eu sou Rio Grande, eu sou Rio Grande
Eu sou Rio Grande pinte o meu retrato

Já vem no sangue, já vem no sangue
Já vem no sangue a tradição de um guapo
Eu sou Rio Grande, eu sou Rio Grande
Eu sou Rio Grande pinte o meu retrato

Já vem no sangue, já vem no sangue
Já vem no sangue a tradição de um guapo
Eu sou Rio Grande, eu sou Rio Grande
Eu sou Rio Grande pinte o meu retrato



Credits
Writer(s): João Alberto Pretto, Marcela Morais, Walther Morais
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