Colarinho Branco

Um dia alguém vai perder a paciência
Um dia alguém vai partir para a violência
Um tiro na cabeça (um dia)
Colarinho branco
(um dia)

Farto da tua imponidade sem vergonha
Farto da tua alarvidade que é medonha
Farto da tua mão a mexer no meu bolso
Já vai sendo altura de pagar o reembolso

Um dia alguém vai perder a paciência
(Venho pedir, que me seja devolvido, o dinheiro que eu apliquei, que me foi vendido como sendo sem risco, não é?)

Colarinho branco merece mão pesada
Tiras do povo, só levas uma palmada
A tua pena devia ser exemplar
Tanto privilégio, tens coragem de roubar
Os nossos filhos vão pagar pelos teus erros
Enquanto os teus tiram cursos paga ferros
Nunca suaste um dia
Uns sem regalia
Só executados e acaba a mordonia

Um dia alguém vai perder a paciência
Um dia alguém vai partir para a violência
Um tiro na cabeça (um dia)
Colarinho branco
(um dia)

Um dia alguém vai perder a paciência
Um dia alguém vai partir para a violência
Um tiro na cabeça (um dia)
Colarinho branco
(um dia)

Um dia alguém vai perder a paciência
(O que está a acontecer é que o banco não está a cumprir, e a sociedade gestora também não está a cumprir, o estado não está a cumprir...)

Farto da tua imponidade sem vergonha
Farto da tua alarvidade que é medonha
Farto da tua mão a mexer no meu bolso
Já vai sendo altura de pagares o reembolso

Farto da tua imponidade sem vergonha
Farto da tua alarvidade que é medonha
Farto da tua mão a mexer no meu bolso
Já vai sendo altura de pagares o reembolso

Costumes brandos vão passar á história
A tua segurança é apenas ilusória
Vou-te encher a mala até ficares uma papa
Á tua pala o sistema derrapa
Sem controlo tu estás fora da lei
Pode ser que a viole e vá matar o rei
Desgraço a minha vida num instante
Mas aviso todo o governante

Um dia alguém vai perder a paciência
Um dia alguém vai partir para a violência
Um tiro na cabeça (um dia)
Colarinho branco
(um dia)

Um dia alguém vai perder a paciência
Um dia alguém vai partir para a violência
Um tiro na cabeça (um dia)
Colarinho branco
(um dia)

Farto da tua imponidade sem vergonha
Farto da tua alarvidade que é medonha
Farto da tua mão a mexer no meu bolso
Já vai sendo altura de pagares o reembolso

Farto da tua imponidade sem vergonha
Farto da tua alarvidade que é medonha
Farto da tua mão a mexer no meu bolso
Já vai sendo altura de pagares o reembolso



Credits
Writer(s): J. Barbosa
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